Quisera eu acreditar que o mundo nos entende em seu estado Live. Não só o mundo em seu sentido amplo, macro, mas o mundo no seu sentido restrito, que chamamos mercado.
Quisera eu, mais, que o cliente existisse no sentido de haver e no sentido e ser.
Mas clientes, parece, não há e não são.
E se não há, quão vivo somos e estamos vez que o cliente, bom ou ruim, é a razão tácita da nossa existência? Bom é poder reclamar de clientes que existem. Sem eles nós não existimos.
Num mundo Brasil, de ladrões travestidos de governo, de justiça que tarda e falha, as crenças no mundo real viram Tomorrowland. E amanhã, vai ser outro dia.
Foto: Reprodução/Google.
O que temos nesse ano de quimera é o sonho do que será 2016. 2015 é arremedo de possibilidades, exercício de sobrevivência, possibilidade de qualificação e aproximação com gente inteligente, que entenda a palavra parceria como rua de mão dupla.
Isso porque parceira virou opção de vantagem unilateral para espertos de plantão e bossais de ocasião. Não, não é isso, parceiro.
Ano de Congresso e de redesenho geográfico de mercado, onde pode até parecer que o Norte é Sul e o Leste é Oeste. Onde ativar vai ser coisa mais forte que o encontro dos anéis do Super Gêmeos, incentivo mais que um tapinha nas costas e promoção mais que a faixa “O Patrão ficou maluco.”
A palavra Comunicação, nesse ano de fadas, vai ser “fada” de entender (trocadilho necessário para preservar a moralidade do texto), porque ou se comunica ação, com a palavra ação sendo o radical, ou não se comunica nada.
Ser promocitário esse ano vai ser ser um ser diferente, pois que essa palavra será metonímia de ação e conhecer as ferramentas Live vai dar mais oportunidade de trabalho que conhecer as ferramentas de um encanador.
Nesse ano falso, nem Steve, nem Jobs, nem com, nem sem concorrências. E aí trocadilhos serão inevitáveis, silenciosos e sem sentido, como as respostas e retornos dos clientes quando se perde uma concorrência.
Mas é ano de Rock, bebê, e a gente vai beber a cerva de quem Ambev e esperar 180 dias para ver nascer a esperança de um ano que vem com menos dias. Olímpico, com certeza, um ano de saltos e pulos.
Vamos fazer o verde a cor do ano. Na espera, esperança real, que vem coisa boa por aí, como a certeza de que o Carnaval virá, as festas virão, o Réveillon virá, virá que eu o vi.
E o quadro surreal do Rio surreal surrealizará, na Petrobras só o petróleo jorrará, só os profissionais ficarão, e ela vai voltar a fazer mais ação. O que há de ser será, porque o que é ao vivo não pode parar.
Como o Show. Não pode parar.
Ainda que a tela não suba no Superstar. Ainda que os dias pareçam sem Sol. Que o trabalho pareça não aparecer. Ainda que como eu, você possa cantar: O que será, que será que andam sussurrando pelas alcovas… o nosso Show vai continuar.
Enquanto gente houver, enquanto a emoção e os sentidos existirem, enquanto a marca quiser marcar e o produto quiser ser real e se realizar, vamos pulsar, encantar, surgir e conquistar o que uns chamam de shopper outros de consumidor.
Eu chamo gente. E ela me ouve na emoção de um texto que pode mudar seu astral, te animar, te fazer Gente Live a planejar, a criar, a produzir e a encantar.
Por quê? Porque o nosso show não pode parar.