Depois de São Paulo cancelar o Réveillon e anunciar, na sexta-feira, o adiamento do Carnaval, por conta da pandemia, a Prefeitura do Rio também bateu o martelo: a maior festa de Réveillon do mundo, na Praia de Copacabana, não acontecerá este ano. Pelo menos não nos moldes tradicionais, com a grandiosa queima de fogos e a reunião de quase 3 milhões de pessoas. A informação foi confirmada ao Promoview pela Riotur.
E a festividade de Momo segue pelo mesmo caminho: as escolas de samba e blocos de rua só querem desfilar após a população ser imunizada contra a covid-19.
Segundo a Riotur, será apresentado ao prefeito Marcelo Crivella, nos próximos dias, sugestões de formatos para o evento da virada, “preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas”.
A ideia é que sejam realizados espetáculos em diferentes pontos da cidade, sem público, com transmissão online e aberto apenas à imprensa. As atrações ficariam por conta de um show de luzes e show musical após a meia-noite. Outra sugestão que surgiu nesta semana é a queima simultânea de fogos no Cristo redentor e no Pão de Açucar
O Carnaval no Rio de Janeiro também passa por um impasse.
Diretorias de diversas escolas de samba já afirmaram que só desfilam na Marquês de Sapucaí se já houver vacina disponível para toda a população.
Já em relação ao Carnaval de Rua no RJ, a Sebastiana (Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro) se pronunciou por meio de Rita Fernandes, que está à frente da organização. Ela diz:
Eu acho que a gente pode ter elementos pra uma decisão mais comprometida, pra uma decisão final. Então vamos aguardar um pouco, vamos deixar correr. Agora, sem vacina é pouco provável que a gente realize.