Nos últimos anos temos desenvolvido diversos eventos com o objetivo de entender o estágio atual do mercado de luxo no Brasil, reunindo profissionais que trazem iniciativas de experiências internacionais para o compartilhamento com os participantes dos nossos fóruns com temas ligados à gastronomia, turismo, imobiliário, luxury for web, turismo de aventura, público VIP e Journne du Luxe.
Esses encontros têm nos aproximado do mercado de luxo e das principais empresas e profissionais envolvidos nesse segmento, o que me possibilita aqui, a pedido do Promoview, compartilhar algumas experiências e informações sobre esse mercado em crescimento no Brasil, mas com mudanças radicais sobre o conceito da palavra luxo.
Gostaria aqui, nesse primeiro artigo, de mostrar como o luxo tem conversado com os valores dos novos tempos.
Em recente evento sobre turismo de luxo, vimos que o consumidor dessa área está em busca de desconexão. Ele está à procura de uma espiritualidade, conforto, alta qualidade na experiência do bem-estar e repouso.
Destinos de aventura como Aurora Boreal, viagens de bicicleta na Toscan e lua de mel nas Maldivas estão em destaque para os brasileiros quando o assunto é turismo de luxo.
Na região da Serra da Estrela, em Portugal, surgem os “Glampings”, acampamentos de luxo com água quente, cama king size, porém, em uma área de montanhas, com uma vista deslumbrante e silêncio para ouvir o som das corujas.
No próximo artigo vou mostrar como o impacto das redes sociais como o Instagram e o e-commerce tem crescido no contato com os consumidores de luxo e de marcas premium.
Vou apresentar a Flapper, a empresa “Uber da aviação”, com voos compartilhados, seguindo a tendência de compartilhamento como Airbnb e Cabify, e novos formatos no varejo como a grife Amaro, onde as consumidoras podem escolher seus produtos e receber em casa, ou comprar no site e retirar na loja.
Esses temas foram debatidos durante a sexta edição do Luxury foi Web, realizado em São Paulo, no dia 16 de abril.
Finalizando, cito aqui uma frase do chef Alex Atala: “O luxo hoje é diferente do que era nos anos de 1980. Antes era ter um carrão, um relógio e um terno italiano. Hoje, no luxo, as pessoas que frequentam restaurantes não tem mais terno e chegam de Uber.”