No atual cenário de pandemia, inúmeras iniciativas que evitam o risco de propagação do coronavírus vêm ganhando força no mercado. No Brasil, o Estado de São Paulo será pioneiro em oferecer uma rede de fast-food totalmente robotizada, com atendimento e preparação de lanches sem intervenção humana.
Trata-se da Bionicook, que, após oito anos de pesquisa e desenvolvimento, chega com sua primeira loja robotizada no Aeroporto Internacional de Guarulhos na primeira quinzena de abril.
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Funciona assim, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touchscreen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. São 18 opções de lanches – recebidos pela rede de fast-food embalados e congelados – e 15 de bebidas.
Apesar-da não intervenção humana no processo, o novo modelo de negócio gera uma gama de empregos em tarefas que só podem ser executadas por pessoas: fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina e suporte 24 horas, por exemplo.
O conceito inicial da Bionicook, idealizado em 2014 pelo empresário gaúcho Fabio Rezler, foi operacionalizado no modelo convencional de atendimento, como todos os fast-foods. No entanto, o executivo posteriormente viu a necessidade de oferecer algo surpreendente, uma experiência diferenciada ao consumidor.
Segundo ele, com o modelo de lojas próprias, agora os investidores têm perspectiva de ganhos entre seis e 10 vezes o valor inicial investido num prazo de cinco anos.
“Trabalhamos duro para fazer a Bionicook atingir todos os níveis de excelência de um grande negócio. Especialmente agora em tempos de pandemia e atendendo às recomendações de segurança por conta do novo coronavírus. A Bionicook tornou-se uma opção de lanche ideal para locais de alto fluxo de pessoas.”, comenta Rezler.
Foto: Reprodução.