Depois da loja da franquia na Malásia adaptar o atendimento, os Estados Unidos vão receber a primeira unidade da franquia totalmente adaptada para a linguagem de sinais.
A técnica se faz presente desde o atendimento inicial até os aventais dos baristas. A loja fica bem próxima da Universidade de Gallaudet – escola para alunos surdos e com deficiência auditiva.
A equipe do espaço é majoritariamente formada por pessoas com diferentes graus de surdez, e só se expressam na língua de sinais (ASL, língua americana de sinais).
Rebecca Witzofsky, de 20 anos, e seu amigo Nikolas Carapellatti, de 22, esperavam com ansiedade a inauguração do primeiro Starbucks com este tipo de atendimento nos Estados Unidos, que segue o modelo de outro aberto em 2016 em Kuala Lumpur, na Malásia.
"Isto oferece às pessoas surdas um local, fora do campus universitário, onde podem socializar e comer", diz Rebecca, estudante da Universidade Gallaudet, uma das poucas no mundo dedicada a quem tem dificuldades de audição ou são surdas.
"Em um Starbucks 'normal', ou tento me fazer compreender falando, ou peço à equipe o que quero pelo meu celular", conta. "Aqui o seu nome aparece em uma tela quando o seu pedido está pronto, você não tem que fazer esforço para entender".
Sentados com suas bebidas, Albert e Peggy Hlibok, um casal de aposentados, aproveitam a ocasião de poder "entrar no mundo dos que escutam".
"É uma oportunidade formidável para todo mundo", afirma a senhora Hlibok com a ajuda de um intérprete. "Isso mostrará às pessoas que não precisam ter medo de se comunicar com pessoas surdas".