Quase dois meses depois do anúncio, Elon Musk voltou a usar o Twitter na manhã de 24 de março, para confirmar que a partir de agora a Tesla está aceitando pagamentos em Bitcoin.
De acordo com o CEO, as transações serão feitas a partir de um software interno e aberto que vai reter as criptomoedas adquiridas sem conversão para o dólar.
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As transações do tipo por enquanto só valem para os EUA, vale acrescentar, mas a previsão do executivo é de que ainda este ano mais países ganhem a possibilidade de usar a criptomoeda com a empresa.
Enquanto Musk não deu maiores detalhes da operação, a Tesla abriu uma seção de perguntas e respostas sobre o tema em seu site oficial para esclarecer como esse modelo de pagamento se dará.
Além de confirmar que a Bitcoin será a única criptomoeda aceita – com direito a risco de perdas da parte do comprador caso ele insista em tentar com outra moeda digital – a companhia escreve que reembolsos podem resultar em retorno “significativamente menor” no uso de Bitcoin, dado que esta tem um câmbio bastante instável.
A entrada da Tesla no mundo das criptomoedas acompanha um investimento de 1,5 bilhão de dólares da companhia na aquisição de Bitcoin, com o intuito de dar maior flexibilidade e diversidade às fontes de receita.
Essa manobra ajudou a moeda a ganhar ainda mais força, batendo pela primeira vez a cotação de 50 mil dólares pouco mais de uma semana depois do anúncio em fevereiro.