Afinal, são os perfis diferenciados que trazem um mix de bagagem cultural, profissional e pessoal, colaborando para soluções inovadoras, pois as pessoas aprendem umas com as outras, somando as habilidades e experiências.
Contudo, apenas diversificar não traz resultados, a inclusão também é fundamental nesse caminho. Como diz a VP de Inclusão Estratégica da Netflix, Vernã Myres, “Diversidade é convidar para a festa, inclusão é chamar para dançar.” Para que as pessoas se sintam incluídas, elas precisam ter uma liderança que as representem.
Isso porque cabe à liderança criar esse ambiente, seja pelo seu exemplo ou até mediando os conflitos que possam surgir, ajudando o time a reconhecer as vantagens das experiências diferentes que cada pessoa traz e estimulando a troca de ideias.
Uma empresa realmente diversa e inclusiva tem uma liderança engajada e alinhada com as políticas e planejamento estratégico de diversidade e inclusão.
São estas pessoas as responsáveis por, não só disseminarem essa cultura internamente, como também por adotar novas medidas e cobrar mudanças.
É importante que a alta liderança esteja sempre atenta para qualquer desvio de atitude que não converse com os princípios da companhia.
As empresas que oferecem programas consolidados de diversidade e inclusão garantem alta satisfação no trabalho, alta inovação e criatividade, alta colaboração e engajamento, e baixo turn over.
Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey com 366 corporações de diversos segmentos no Canadá, América Latina, Reino Unido e Estados Unidos, empresas que incentivam a diversidade de gênero e raça têm retorno financeiro 35% acima da média de sua indústria/segmento.
Outro ganho importante para a empresa é que ela se fortalece e se posiciona contra a discriminação, conquistando o respeito da sociedade, dos seus fornecedores e clientes, principalmente nos dias atuais, em que essas bandeiras são cada vez mais cobradas por parte dos consumidores.
Isso também se torna um importante employer branding para os processos de recrutamento, pois aumenta a quantidade de talentos que almejam trabalhar na sua corporação.
Todas as empresas devem e podem começar hoje a construir um amanhã mais plural. Implementando programas de diversidade e inclusão, treinando a liderança e demais colaboradores e transformando os processos de seleção, é possível caminharmos para uma sociedade mais justa e sustentável no futuro.