Estamos em uma Era de questionamento de valores em escala global conectada em grandes redes digitais. O que é certo ou errado? O que é bom ou ruim? Qual o justo e o injusto? Aonde iremos parar? Por que estamos indo assim?
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Tudo está instável e os valores estão confusos.
Especialmente pelo fato de que, quando se fala em valor, as coisas não valerem as mesmas coisas para todas as pessoas: cada um acredita de uma forma diferente; tem entendimentos distintos do real sentido das coisas.
Mas existem alguns valores que são claros e certos.
São outros tempos, outros desafios, outras condições de planeta. Faz sentido trazer à tona uma nova forma de entender qual é a razão de consumir, vender, comprar, acumular, ganhar, trocar e compartilhar. Mais do que uma questão econômica, trata-se de uma questão conceitual, de conscientização, de remodelagem das formas como os negócios e todas as trocas que esses representam, materiais ou simbólicas, foram estabelecidas.
Talvez, pela primeira vez, em centenas de anos, esta é a voz comum de desejos que consumidores, fornecedores e colaboradores, entre tantos outros públicos relacionados, fazem às marcas e empresas com as quais convivem diariamente. É uma completa transformação de valores, que coloca as premissas da economia tradicional em cheque, inclusive o velho modelo de fazer ações, ativações, eventos, em um sistema que tem condições de mensurar e qualificar em tempo real cada mínima interação.
Todo mundo quer viver bem com tudo de bom.
Apesar de as pessoas acreditarem de forma diferente e valorarem as coisas com lógicas muitas vezes ilógicas, todos pensam em levar uma vida boa, realizando seus desejos seja lá quais forem. Por isso, mesmo com todo o Big Data do mundo, é tão complexo pensar em ações de comunicação para as marcas que enderecem soluções para estas expectativas.
Por isso #fica a dica: ao planejar suas próximas ações, para além das velhas técnicas de vender mais que proporcionam retorno e lucro, pense também em um ambiente de relacionamento no qual princípios humanitários como respeito ao próximo, gentileza, reciprocidade, doação e generosidade façam parte da estratégia. E ofereça ideias que possibilitem soluções viáveis para um mundo melhor, estendendo às pessoas, físicas ou jurídicas, o papel de agentes transformadores de um novo ambiente, com novas relações de troca, novos laços de reciprocidade e novas metas de qualidade de vida. Tudo isso sem perder a autenticidade com que a marca foi construída.
Encantamento, relacionamento, responsabilidade.
Isso muda completamente os valores do seu show.
Agora é com você.
*Adaptado do livro Economia das Dádivas, de Marina Pechlivanis (Alta Books 2016).