José Gaspar Brandão, ilustre amigo, escreveu recentemente, sobre sua atuação como diretor-executivo da Ampro.
Chamou minha atenção o fato de, já nos anos de 2002 e 2003, numa das gestões de minha mestre e amada amiga Elza Tsumori, por intermédio do Comitê de Relações com o Mercado, ele ter realizado diversos workshops na ESPM e em outros espaços com o objetivo discutir a questão das concorrências predatórias.
Para quem estranha a DESONESTIDADE de clientes e marcas, algumas que se dizem grandes, inclusive, saibam que essa atitude não é nova, assim como novas também não são as ações da Ampro no sentido de evitá-las e/ou dar ciência aos clientes de seus males.
Charge de Cleriston Ribeiro – iStock.
Ampro, Abap, ABA, Clube dos Executivos de Marketing da ABA, Abre, Popai, entre outras entidades, já estiveram juntas conosco nesse embate, tipo Game of Thrones, com anão e tudo, numa desproporcional luta.
João De Simoni, do Grupo De Simoni Associados, ícone do nosso mercado, e um dos fundadores da Ampro, também se envolveu diretamente na luta contra o Assédio Moral Corporativo feito contra clientes do mal.
Tempos atrás, a partir de discussões intensas, a Ampro editou um Manual de Relacionamento e Orientação para as concorrências que foi distribuído ao mercado de forma que os clientes nem precisariam de compliance para saber como proceder de forma correta em concorrências e na sua relação com clientes.
Na gestão de Kito Mansano, o pai do live marketing, o ‘Four or Pay’ preconizava que concorrências com mais de 3 agências deviam ser pagas, afina,l uma agência trabalha muito e gasta grana para participar de concorrências, em sua maioria falsas e de carta marcada.
Na primeira gestão de Wilson Ferreira Junior e Celio Ashcar Júnior, surge o brilhante trabalho, capitaneado por Ronaldo Bias Ferreira, dos Princípios de Valor, apontando atitudes para Agências e Clientes de Valor. Perece que existem muito poucos clientes de e com valor.
Pois bem, passados cerca de 16 anos, como coloca no seu texto Gaspar, percebemos que o mercado não mudou. Aliás, parece que até piorou de propósito para que os clientes ganhassem uma graninha em cima das agências.
Não bastasse a Lei de Gerson, evidenciou-se a Lei do “Somos fortes e eles aceitam tudo, desde receber em mais de 90 dias até a participar das pseudo – concorrências dos 10 otários, ou melhor, dos nove.”
Maurício Magalhães, começou o que entendo ser o movimento mais eficaz de todos com seu magnífico texto “Assédio Moral Corporativo” que gerou a hashtag #chegadeamc, onde desnudou o relacionamento Agência x Cliente, partindo para luta.
Meu texto hoje, homenageia esses nomes que não se renderam aos detratores do mercado, agências e clientes, em prol da coletividade e daqueles bons clientes que entendem que um mercado forte precisa ser bom para todos.
#chegadeamc
E você, vai continuar calado e aceitando. Ou vai reagir de alguma forma?