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Rio 2016: instalações esportivas começam a "mostrar a cara"

Um trabalho tão intenso quanto a preparação dos atletas. O Rio de Janeiro será uma nova cidade a partir de 2016. Não só com novas arenas, mas com novas vias, novos meios de transporte, um porto remodelado, dentre várias mudanças.

Quando a pira olímpica for acesa no Maracanã, no dia 5 de agosto de 2016, terão início os XXXI Jogos Olímpicos da Era Moderna. Até lá, milhares de operários seguirão na construção de 13 instalações esportivas e na reforma de outras 11, a um custo de R$ 6,5 bilhões dentro do orçamento total de R$ 37,6 bilhões – até agora.

Um trabalho tão intenso quanto a preparação dos atletas. O Rio de Janeiro será uma nova cidade a partir de 2016. Não só com novas arenas, mas com novas vias, novos meios de transporte, um porto remodelado, dentre várias mudanças.

Faltando dois anos para o desfile dos maiores astros do esporte mundial, o ritmo das obras engrenou no Parque Olímpico, onde os quatro locais de competição começam a despontar na paisagem tomada por máquinas, barro e lama.

Foto: André Durão/Globo Esporte.

Rio 2016_obras do Parque Olimpico_foto_Andre Durao

 

E o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu as primeiras máquinas há um mês para começar a construção da pista de BMX e do circuito de canoagem slalom, obra que mais preocupa.

A preparação segue paralela à pressão por ter muito a fazer em pouco tempo. Desde críticas recentes dos dirigentes do COI, da nomeação de Gilbert Felli como interventor das obras, de uma greve no Parque Olímpico que durou duas semanas em abril e da demora na definição das responsabilidades dos níveis de governo:

“Nós sofremos pressão por todos os lados. O grande aprendizado é que a jornada não precisa ser tão dolorosa. As obras de legado ou estão prontas ou em andamento. Não é simples desenvolver um evento dessa magnitude. Como exemplo, temos a Transcarioca, o Porto, a linha 4 do metrô… O Parque Olímpico para quem vê dá a impressão que falta muita coisa, parece que tem lama para todo lado, mas a infraestrutura já está adiantada. Não é simples realizar. Até acabar os Jogos Paralímpicos não dá para ficar tranquilo. Posso garantir que não haverá na história das Olimpíadas uma cidade tão impactada quanto o Rio. Barcelona que me desculpe.”, disse Eduardo Paes em entrevista coletiva na sede do Comitê Rio 2016.

No Maracanã, o Governo do Estado garante que não serão necessárias novas intervenções após as reformas para a Copa do Mundo. Um ponto que seguia indefinido era o local das duas quadras de aquecimento do Maracanãzinho exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Parque Aquático Júlio De Lamare passará por reformas de ampliação das arquibancadas e adequação da piscinas aos padrões exigidos. O Engenhão segue com a recuperação de sua cobertura e iniciou a reurbanização no entorno. Marina da Glória e Estádio de Remo aguardam intervenções e se preocupam com a qualidade das águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas, respectivamente.

Até 2016, o Rio de Janeiro vai receber 45 eventos-testes para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O objetivo será testar as competições e instalações esportivas. A vela iniciou o calendário com 23 medalhistas olímpicos em ação na Baía de Guanabara. E que com ela venham bons ventos para a Cidade Maravilhosa.

Foto: Inofesporte.
Perspectiva do Parque Olímpico.
Perspectiva do Parque Olímpico.