A camisa do São Paulo se mantém sem patrocinadores. Mas o departamento de marketing do clube continua trabalhando para conseguir um novo parceiro. A tendência é a de que, assim como era com a LG, que estampava sua marca desde 2001, o contrato seja longo e com empresas que tenham ligação entre elas.
“Pretendemos que seja assim, mas não é uma regra, apenas um pensamento inicial. Para nós é mais interessante a ligação total com um parceiro,” afirmou Adalberto Baptista, diretor de marketing.
Em 2008, a IPS (In Plane Switching), que desenvolve tecnologia para televisores de LCD e é um braço da LG, começou a estampar sua marca nas mangas do São Paulo. O contrato com a empresa durou até o começo da semana passada. Desde então, nas partidas contra Oeste e Ponte Preta, o Tricolor entrou em campo com a camisa toda “limpa.”
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O departamento de marketing, que está à frente das negociações, trabalha com valores acima de R$ 30 milhões por ano. O presidente Juvenal Juvêncio já afirmou que quer todo o montante nos cofres do clube. Em busca de parceiros para o uniforme, o Tricolor deve manter a tradição de estampar marcas apenas na camisa, sem nada no calção e meias.
“Queremos só para a camisa, frente, costas e mangas, nada mais. Esta é a nossa intenção e o que estamos buscando,” afirmou Adalberto.
Em novembro do ano passado, o São Paulo renovou por mais dois anos com a Reebok, fornecedora de material esportivo. O contrato, agora, vai até o fim de 2012. A relação começou em 2006. A negociação envolveu ações de relacionamento com a torcida e investimentos, como a Reebok Concept, no Estádio do Morumbi, e a SAO Store, rede de lojas com a grife do clube.
Este é o tipo de parceria que o Tricolor está em busca. Algo duradouro, que crie identificação e as ações sejam em benefício de ambos. Enquanto isso, a camisa permanece “limpa.”
