Estamos vivendo momentos muito ruins nas premiações.
Seja em nível nacional ou internacional é muito difícil encontrar algo Uau!!, como diriam os velhos e bons gênios da criatividade.
Motivos????
Há, é claro!
Começo por um tempo de politicamente correto demagógico e que faz temer até as mais corajosas mentes criativas que oscilam entre o pode e não pode… Entre o sim e o não… Entre o emprego e a rua.
Agências medrosas, pouco ousadas que querem levar o “redondo”, o sabido, o conhecido e são substituídas por alguém “fora da caixa”, diria alguém “lacinho de caixa”, no máximo.
Os clientes toscos, imaturos, sem formação, critério ou visão de marketing.
As Universidades e professores das regras criativas, tipo “Não se pode começar frase publicitária com palavra negativa.”, não se pode isso, aquilo, aquiloutro, não se pode criar, imaginar, pensar.
Sabe, tipo técnico de futebol que proíbe jogador de ataque driblar.
Resultado:
Não tem gol.
Nas premiações, júri virou espaço de celebridade, amigos, gente de interesse e aí eles julgam o quê?
Se tem causa, propósito… ideia inovadora?
Resultado é like, gente que viu. O produto foi vendido? A marca ganhou relevância? O serviço foi potencializado? Isso não interessa mais.
O jurado vai achar legal ou não, gostar ou não, ficar feliz com o vídeo ou não. Ler o que aconteceu, nem pensar.
No caso específico do Live, a execução e os resultados são fundamentais, mas quem avalia isso, de verdade.
No mundo das mentiras, fakes, lados, falta de cor, criatividade e ousadia, solta o Cebolinha que ele vai e faz gol.
Devíamos ter um prêmio para ousadia, para a transgressão criativa, um or concours de resgate de nomes e ideias.
Que saudade do primeiro soutien, do iPod no palito e da Doctor com os anúncios da Du Loren…
The winner is…
Por Tony Coelho.