Muito se fala que o mercado nos últimos anos está ruim, da diminuição de verba por parte dos clientes, dos processos de contratação, dos prazos, etc… Reclamação em todos os segmentos da comunicação é o que não falta.
Mas a pergunta chave é: Estamos ofertando o que o cliente realmente quer e precisa?
Me parece claro que uma revolução na comunicação está em curso e que o cliente espera outra postura, outros projetos e outras ideias dos seus parceiros.
Dessa forma não acredito em menos verba, em menos prazo, em crise, em processos ruins…
Tenho conversado com muitas agências de live, publicidade, veículos e clientes. O curioso é que todos falam sobre a mesma necessidade, recriar, reinventar ,querem novidade, novas ideias, novas formas, mais métricas e novos resultados
Acredito que o dinheiro ESTÁ NA MESA!!! Ideias realmente novas, experiências que se amplifiquem na redes sociais e cheguem ao ponto de venda, gerar negócio, vender e vender. Análises eficientes dessas métricas serão diferenciais para agências e clientes.
Como podemos de verdade criar ações integradas e que gerem resultado para os clientes?
Projetos eficientes tem verba, tem prazo e o processo é fácil. Ações isoladas, cada um na sua área não dão o resultado e o cliente não tem mais tempo!!.
A responsabilidade de criativos e planners é definir a solução correta para um determinado problema e não desenvolver as ideias para depois procurar soluções que se encaixam nelas.
Os dados (BI) fazem parte desse novo cenário criativo e sua interpretação não precisa necessariamente ser feita pela equipe fixa da agência.
A contratação de profissionais por projetos ganhou força no ano que passou. O que era uma prática para serviços mais simples, envolve agora profissionais com mais tempo de carreira, que estão se unindo para trabalhar por projetos e resolver temporariamente os desafios dos clientes.
Nesta linha, grandes agências têm contratado coletivos de profissionais experientes, para desenvolver projetos diferenciados e inovadores, que têm transformado o modo com as agências operam.
São pessoas da área criativa, de arte, planejamento e execução que se especializam em um determinado segmento, aproximam-se da agência para entender o briefing do trabalho, desenvolvem o projeto e apresentam suas ideias. Após a entrega, cada um retoma sua base de pesquisa, imersão, referência e inspiração.
O formato é conveniente para ambas as partes; para as agências que sentem dificuldade em manter profissionais bons e experientes de alto escalão na equipe fixa e para os profissionais que não querem mais ir para a rotina das agências, fazer ‘jobs’ menores e mais burocráticos.
Aqui temos uma revolução paralela no modo de operação das agências que se dá pela crescente necessidade dos clientes em buscar a novidade com resultado e eficiência…
O grande desafio é que o prato tem que estar pronto e bom para o cliente!
Tá na Mesa!!