*Por Luis Pessoto, diretor de produtos e co-fundador da Dootax
Acompanhar as transformações do mercado foi o objetivo da Tax Trends, que neste ano, chegou a sua segunda edição.
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O evento promovido pela Dootax e pela Arquivei se tornou referência entre os profissionais de tax, trazendo grandes nomes do setor que durante 5 dias, abordaram diversos assuntos, como ESG, Open Banking e Customer Experience.
O “boom” momentâneo que o ESG causou, fez com que muitos empresários não olhassem para a prática da forma correta visando a melhoria de sua empresa, mas sim pensando apenas em estar inserido no meio e não perder oportunidades. Muitas empresas falam do ‘G’, mas não possuem consciência disso e percebem sua importância consequentemente.
A Dootax é um ótimo exemplo de serviço de iniciativas implementadas de ESG que colabora para que sua empresa esteja sempre em compliance. Já que o objetivo principal é fazer automação do processo fiscal para que empresas possam estar em dia com o fisco, mantendo sua reputação e compliance.
Mas não é fácil implementar o ESG em todas as empresas. Em negócios centenários sente-se uma maior dificuldade, já que se trata da mudança de uma cultura de muitos anos, mas se o primeiro passo for dado, um caminho de transformação e de boas decisões estará por vir.
Open Banking
Outro tema que foi muito comentado em 2021 e continuará tendo holofotes em 2022 é o sistema financeiro aberto, conhecido também como Open Banking, que teve sua participação no evento e na pesquisa.
Seu principal objetivo é inovar o sistema brasileiro trazendo melhores ofertas de produtos, serviços e movimentar as concorrências no setor financeiro por meio do compartilhamento de dados. Quem definirá quais dados serão compartilhados será o próprio usuário.
O open banking é uma forma de democratizar o sistema bancário e essa democratização pode ser dita que teve início com a inserção do pix como forma de pagamentos e transferências. Novas empresas poderão oferecer seus serviços para uma ampla rede de usuários, o que fará com que cada empresa pense em estratégias efetivas e que atraiam seu consumidor final.
Apesar de ser um serviço facilitador, como tudo que é novo, o open banking sofre com a desconfiança. No evento foi comentado sobre o resultado de uma pesquisa elaborada pela Febraban em que 46% dos entrevistados ainda estavam indecisos pela adesão ao open banking. Uma de suas causas pode ser a forma com a qual o sistema é apresentado ao público, ou seja, a comunicação dele, que se feita de uma forma melhor, poderá ter um resultado mais efetivo.
Customer Experience no mercado de Tax
Aplicar o customer sucess e o customer experience não se limita apenas aos setores de atendimento e clientes, essa estratégia pode ser utilizada na empresa como um todo facilitando os seus processos.
Já que uma a experiência do cliente tem como objetivo facilitar da melhor forma possível o entendimento e a localização de algo ou algum serviço. Dentro desse processo, é necessário mostrar um valor diferenciado, levando em conta que o cliente é o seu melhor vendedor.
É necessário que a empresa demonstre por meio do customer experience, o seu valor diferenciado, conseguindo colher dados e informações que sejam utilizadas para melhorar seu produto, serviço e conhecer o seu público.
Na pesquisa Tax Trends que será divulgada no mês de março, 43% dos entrevistados não vê o customer experience como algo estratégico, o que é no mínimo preocupante, já que a inserção dessa metodologia colabora na melhora dos processos internos relacionados a parceria do cliente, a jornada dele e até mesmo aos seus clientes internos.
Quem quiser saber mais sobre a pesquisa ou acompanhar os debates pode acessar o canal do Tax Trends no Youtube.