O tênis mundial, tanto no masculino (ATP) como no feminino (WTA), está paralisado pelo menos até 31 de julho.
No entanto, nas últimas semanas, nos bastidores, começaram a surgir ideias de como colocar o circuito para funcionar novamente, a exemplo do que também já tentam fazer algumas modalidades esportivas espalhadas pelo mundo, com o futebol e beisebol.
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No dia 2 de junho, o jornal New York Times divulgou que a Associação de Tênis dos Estados Unidos (Usta) propôs um plano pelo qual o complexo de Flushing Meadows, em Nova York, tradicional casa do US Open, receberia também o Masters 1000 de Cincinnati, normalmente disputado em Mason, no Estado de Ohio, em uma espécie de “dobradinha” para minimizar os deslocamentos dos tenistas e também de todos os envolvidos na modalidade.
De-acordo com a publicação, os dois torneios teriam suas datas originais mantidas: o Masters 1000 de Cincinnati, também conhecido como Western & Southern Open, entre os dias 17 e 23 de agosto, e o US Open entre os dias 31 de agosto e 13 de setembro.
Ambos seriam realizados sem a presença de público, o que está se tornando comum entre todos os esportes que cogitam retornar às atividades.
A proposta precisaria da aprovação da ATP e da WTA, além da agência de esportes e entretenimento Octagon, que é responsável pelo evento feminino do Masters de Cincinnati. Com relação ao masculino, é a própria Usta que realiza o evento.
“Compreendo que todo mundo esteja pensando fora da caixa para chegar a soluções nessas circunstâncias. Realmente não temos nada nos livros de regras para esta situação. Colocar dois grandes torneios no mesmo lugar está definitivamente no caminho certo, porque torna um pouco mais fácil controlar algumas coisas.”, afirmou a tenista norte-americana Bethanie Mattek-Sands, atual número 20 do ranking de duplas da WTA, em entrevista ao New York Times.