Se é fato, ou não, que quando tudo isso acabar as máscaras cairão, não sei.
Sei que muitas já estão caindo pelo Brasil afora, desde a de políticos que se desdizem até aos que os que botam lenha em fogueiras alheias ou não têm vergonha na cara.
É dinheiro que, misteriosamente, não chega a quem precisa, até ao que chega, via vida dos outros, pelos roubos e vilipêndio às verbas da Saúde no bolso de bandidos.
Têm os que se acham certos de cá, os que se acham com razão de lá, dividindo na hora de somar os focos reais do problema.
Sem juízo algum, meu texto está meio mascarado também.
Sinto pelos que trabalham se expondo por necessidade e/ou respeito ao próximo e pelos que não trabalham para não expor candidatos em ano eleitoral.
Nem lá, nem cá. A questão é que o que é seguro para Chico também é para Francisco, não?
Mas todos estão voltando, apesar de vocês. Tardiamente, mas estão.
O grande vírus do mundo não tem vacina.
O “Indiferenças falta de consciência”, vírus mortal, de origem humana, no consumo desenfreado de tudo e no esquecimento dos que nada consumem.
Esses últimos morrem todos os dias contaminados por esse vírus silencioso de sintomas cruéis.
Mas as máscaras vão cair. Na verdade, estão caindo.
A vacinação em massa no Brasil, prevista para outubro, foi transferida para dezembro, por via das dúvidas.
Inclusive as dúvidas que nos assolam, ainda, por não entendermos o que diz a mídia que não traz fato nem informação, mas posição de interesse.
Ninguém poderá garantir que não haverá reinfecção se os vírus de cepa mais forte não forem dizimados nas urnas.
Cabe, então, a nós, a profilaxia.
Há os que me odiarão pelo texto, meus haters, há também os que amarão, meus lovers. Mas não quero ter razão.
Quero me tornar imune.
Por isso, aproveitei os dias de isolamento para aumentar minha imunidade com leituras constantes e profiláticas, como a dos textos do Dil Mota e da Líbia, vitaminas fortes e proveitosas.
Aproveitei, também, e terminei livros, como O marketing deu ruim.
Afinal, no ano que deu ruim, nada mais sensato.
Enquanto isso, vou ‘terçando’ por aqui, comemorando as palavras e deixando mensagens, quando dá.
Como essa no fim do texto:
Terçou com V de…
Vitória.
Para quem só usa máscara na quarentena.
Tá caindo aí? Segura pra não sair mal na foto!