Entidades do setor estão otimistas com o mercado de turismo corporativo e de incentivos. De acordo com o Ministério do Turismo (MTur), o Brasil sediou, em 2016, uma média de 900 eventos – posicionando-o como uma das principais rotas internacionais. A expectativa é movimentar cerca de R$ 193 milhões até 2025 – segundo o Instituo Brasileiro de Turismo (Embratur). Sendo que o gasto médio diário deste público é de R$ 329,39 – ou seja, três vezes mais que o viajante de lazer.
“Além disso, para 2017 e 2018, a previsão é de um crescimento na área de eventos de pequena e curta duração promovidos por entidades de âmbito regional e nacional, visando agregar valor e fidelizar seus associados”, diz Toni Sando – presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau.
Mas apesar dos números favoráveis, o setor têm alguns desafios para os próximos anos. Entre eles: a maturidade do segmento, a promoção de mais conteúdo, a inclusão de recursos tecnológicos, a capacitação de mão de obra e a criação de novas experiências para os visitantes. Ou seja, é um momento de transformação onde as empresas terão que trazer um novo olhar para o segmento. Nesta nova realidade ter um belo estande, um bom buffet e distribuir brindes não são mais o foco para atrair o público.
E para incentivar ainda mais este mercado, o XII ESFE (Encontro do Setor de Feiras e Eventos) – considerado um dos principais eventos de turismo de negócios do Brasil – reunirá os principais líderes empresariais, no próximo dia 21/02 – em São Paulo, para discutir o atual cenário das feiras de negócios e seu momento de disrupção, assim como os novos conceitos e o crescente mercado de Live Marketing.