A Galeria Melissa de Nova York reabriu em novo endereço com proposta ainda mais inovadora. Instalada em uma das principais ruas do Soho, a concept store abre suas portas com o intuito de transformar a marca Melissa em referência de espaço para a cultura local nova-iorquina.
Com uma instalação colaborativa, a galeria busca criar conexões genuínas com artistas e influenciadores locais, reforçando os três pilares da marca: moda, arte e design.
A VICE foi incumbida do desafio de criar uma experiência imersiva aliada à tecnologia, e, em parceria com o Creators – plataforma de arte e cultura da VICE – desenvolveu a curadoria do projeto “The Future of Her” (O Futuro do Ela).
As instalações homenageiam o “divino feminino” e propõem uma reflexão sobre a fluidez do conceito de gêneros e como os avanços tecnológicos são naturais e inevitáveis na evolução humana. Uma combinação entre elementos naturais e futuristas que coexistem em harmonia.
"Este é um projeto que conecta duas marcas – VICE e MELISSA – com o mesmo objetivo: servir como plataforma e instrumento para que artistas possam se expressar. É uma iniciativa que busca transformar um espaço de retail em um ponto genuíno de conexão com a cena artística e a cultura local." Gabriel Klein – Head Criativo Vice Brasil.
O time de artistas conta com Muti Randolph, designer brasileiro criador da Galeria Melissa em São Paulo e reconhecido internacionalmente por seus projetos de interiores regados a luzes e instalações 3D, e as irmãs Kelsey e Remy Bennet, responsáveis pela seleção e conexão com os artistas locais de Nova York. Juntam-se a eles as artistas convidadas Signe Pierce e Sam Cannon que desenvolveram suas visões em torno do conceito.
Sam Cannon traz à instalação um espaço imersivo e caleidoscópico, com seu trabalho com ilusão óptica com prismas poligonais e piramidais. A artista criou um corredor inteiro de LED combinando imagens de formas femininas e flores com texturas e materiais futuristas, em uma ideia de metamorfose. Já Signe Pierce transformou uma sala em uma cápsula que permite a conexão do visitante com ele mesmo.
A artista utiliza seu conceito de “elextrotexture”, a fusão de luz, líquido e mídia. A medida que o espectador atravessa o brilho de neon efervescente da sala, as projeções sensíveis ao movimento interagem com seus passos, em um espetacular movimento de textura e cores que criam pinturas virtuais.
A inauguração da nova galeria em Nova York contou com a performance de Princess Nokia, uma das mais relevantes artista e ativista da atualidade. Feminista e bissexual, a artista identifica-se como uma bruxa “tomboy” que dá voz a mulheres em suas canções que combinam hip-hop, R&B e drums & bass. Além de Princess Nokia apresentaram-se as DJs Angel e Dren.
A exposição fica em cartaz na Galeria até o fim do mês. Posteriormente, novos artistas serão convidados para novas exibições em um calendário constante de instalações e novos olhares de artistas locais.