Nunca antes tivemos acesso à tanta informação. Ela está em todo lugar, a fácil acesso, e muitas vezes já destrinchada para fácil entendimento. É tanta informação disponível, que se torna humanamente impossível conseguir acessar a todas.
E quando falamos de informação, hoje o que não nos falta são as suas categorias. Temos as que são verdadeiras, que as aparentam ser verdadeiras, as que gostaríamos que fossem verdadeiras, e as fakes. Separar uma da outra se torna uma batalha normalmente fadada a ser perdida.
Informação está aqui, na palma de nossas mãos. Está no celular, no computador de mesa, nas revistas e jornais. Sim, existem jornais, ainda. Claro, também nas mídias sociais. Aí, elas ganham ainda mais categorias: informações irônicas, opinativas, de quem tem autoridade ou assim, e de quem não não. É uma bagunça só. Mas estamos de boa, já que aprendemos a conviver com elas.
No entanto, com tanta informação por aqui, há gente que teima em não se informar. Coisa esquisita! Pra nos, publicitários, informação é tudo. É, acima de tudo, o que forma nosso repertório. Repertório esse que é a base do nosso trabalho. Mas… Ler? Que chato!
Estou entrando no quinto parágrafo deste texto. Já virou um textão. Quem sabe, alguém já largou ele pela metade a procura de um menor. É a urgência dos dias de hoje, a ideia de tudo expresso, rápido e superficial. Ler cansa, demora e exige atenção. Atenção? Quem consegue ter ela sobrando nos dias de hoje?
Ao mesmo tempo em que muitos pouco leem, outros devoram textos. Gente que, por ter acesso a muita informação, sabe que ainda há muito informação a consumir. Gente que sofre, assim como eu, por nunca ter sua leitura chegando ao fim. Quando termina de ler o Promoview, por exemplo, o site atualiza e entra coisa nova. Nunca tem fim. As informações sempre ganham da gente.
Num mundo como o que vivemos, a informação é um dos bens mais preciosos, e ao mesmo tempo mais ameaçadores. Nunca estamos suficientemente informados de nada. Assim, nosso repertório nunca pode se encontrar atualizado.
Informações. Um caso de amor e dor.
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