“Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas” já dizia Machado de Assis em Quincas Borba. Mas quem disse que o mundo se divide apenas em vencedores e perdedores?
Minha querida amiga Anna Karina já dizia que “O mundo se divide em aqueles que têm alta ou baixa autoestima.”, daí que vencer ou perder faz parte do jogo, isso sem falar na possibilidade do empate.
É com a ironia deste título, brincando com as palavras Winner (vencer), Loser (perder) e Looser (mais solto) que defendo o quanto a pressão de uma competição e a óbvia diferença de sentimentos do seu resultado, podem dar igualmente ao vencedor e ao perdedor o mesmo prêmio: tirar um peso dos ombros, trazendo a liberdade e o alívio pelo fim da batalha e da consequente espera por uma resposta.
Resumindo: todos podem se sentir vencedores ao final e a gente não precisa ficar ofendido com isso.
E nesse mundo onde só lembramos do vencedor, renegando a partir do segundo colocado a sombra de serem os primeiros a perder, soa irônico a gente dividir as pessoas apenas em winners e losers, quando nós mesmos já somos vencedores desde o momento zero, ou você acha que ter conseguido ganhar uma corrida contra milhões de espermatozóides é algo a ser desprezado?
Sendo que o mais importante foi fazer parte do processo de criação, geração e construção do produto mais valioso que existe – não necessariamente o mais anunciado, divulgado, promovido, exposto e bem vendido: você! Nós somos um produto e precisamos nos ver assim, caso contrário, ganhamos o risco de ficarmos encalhados numa prateleira, esquecidos no estoque ou mal vistos na vitrine.
E tudo começa na “fábrica”: nós somos um grande compilado de experiências que não só nossos pais tiveram, mas também nossos avós e os outros antepassados. Reunidos em doses diferentes, eles formam parte das nossas ideias, convicções e crenças, criando também toda a sorte de perspectivas e visões do mundo que está à sua frente.
Isso pode significar termos “herdado” o lado winner ou loser que existe ou existiu em nossa família, mas ainda bem que hoje a gente pode dar uma “lavada na alma” e deletar do nosso sistema estes arquivos nativos que impedem que as coisas deem certo, que você decole, encare a vida de frente ou consiga tudo aquilo que quer.
O psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, criador das constelações sistêmicas, diz que “…o movimento criativo dirige-se ao mais do que ao menos, ao sucesso ao invés do fracasso e à riqueza ao invés da pobreza.”, fica claro então que existem muito mais movimentos para vencer do que para perder.
As mais modernas abordagens sistêmicas e quânticas aplicadas ao mundo profissional, corporativo e empresarial, vêm fazendo um grande trabalho em descortinar este mundo invisível, mas incrivelmente revelador. Se você quiser saber mais a respeito, o Projeto Dil Mota & TheThingThinkers faz um bom uso destes processos em profissionais e empresas com excelentes resultados. Entre em contato.
E lembre-se: o day after de uma competição ou concorrência pode variar de acordo com o resultado, mas no fundo a gente sempre acaba se sentindo winner&looser&winner: livre, solto e aliviado.
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