O Salão do Automóvel de Detroit abre nessa segunda-feira (14/01), em um contexto marcado pela incerteza sobre o futuro do setor, afetado pelo aumento dos preços do aço e alumínio, fruto da guerra comercial entre Pequim e Washington.
Pela primeira vez desde 2009, o ano da falência da General Motors (GM) e da Chrysler, a indústria automobilística tem que lidar com muitas incógnitas: o futuro de sedãs e carros urbanos, as consequências do conflito comercial entre a China e os Estados Unidos – os dois maiores mercados consumidores do setor – e a desaceleração da economia mundial, especialmente da China, que coincide com o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos.
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Especialistas também questionam quais serão as consequências do aumento do preço do crédito ao consumidor e do preço dos veículos na venda de automóveis.
Os subsídios federais para carros elétricos diminuíram significativamente, a GM e a Ford enfrentam uma extensa reestruturação e o alto nível de reservas da Fiat Chrysler preocupa os mercados financeiros.
Depois de vários contratempos, incluindo acidentes fatais, e à espera de uma regulamentação que não chega, arrefeceu a euforia gerada pelo desenvolvimento de carros autônomos – que muitos fabricantes e gigantes do Vale do Silício previram para 2020.
"O consenso durante este salão em Detroit (…) é que os lucros e as vendas começarão a se contrair neste ano.", diz Adam Jonas.
O salão, criado há 30 anos, continua atraindo cerca de 1 milhão de pessoas. Este ano, abrirá suas portas à imprensa na segunda-feira e receberá o público entre os dias 19 e 27 de janeiro.
Nissan no Salão do Automóvel de Detroit
A Nissan apresentará um veículo-conceito empolgante e os veículos de produção mais recentes, que proporcionarão aos clientes um vislumbre das inovações mais recentes e futuras da empresa.
A marca irá apresentar um novo modelo conceitual que incorpora o futuro da visão de mobilidade da marca, a Nissan Intelligent Mobility. O futuro é aqui!
É possível prever que o modelo que será mostrado no Salão de Detroit seguirá a mesma linha dos conceitos IMX e XMotion. Trata-se da aposta da marca japonesa contra o Tesla Model X que fez muito sucesso nos Estados Unidos.