Idealizada pela Dentsu Brasil, iniciativa usa o teste de impressão da Canon Mega Tank para ajudar pais e professores a detectar os primeiros sinais do daltonismo nas crianças.
A Canon, referência em equipamentos que utilizam o que há de mais novo em tecnologia em câmeras e impressoras, lança uma iniciativa que visa ajudar pais e professores a detectar sintomas do daltonismo em crianças.
O “ABC para Daltônicos” impresso pela Canon Mega Tank vai ajudar a identificar o problema mais cedo de uma forma diferente, objetiva e mais leve.
Baseado no Teste de Ishihara, um exame de percepção de cores criado em 1917, três diretores de arte da agência redesenharam sua forma para os dias atuais com novos ícones mais divertidos associados ao alfabeto.
Para facilitar a utilização, o “ABC para Daltônicos” foi incorporado ao teste de impressão Canon Mega Tank. O resultado final possibilitou a criação de um livro abecedário com 26 letras.
Além de ajudar a identificar o daltonismo, cada página testa a impressão. Já está disponível em aplicativo para smartphones, bastando imprimir com um clique no celular.
Para a responsável pelo Marketing de Consumo da Canon do Brasil, Tânia Abe, “É uma oportunidade de ajudar a reconhecer precocemente o problema nas crianças, reconhecendo essa dificuldade de uma maneira lúdica. São trabalhos como esse que inspiram o nosso dia a dia aqui na Canon.”
“Para destacar a qualidade da impressão Canon, já reconhecida em todo o mercado, juntamos o teste de impressão a uma iniciativa social. O daltonismo não tem cura, mas, identificando o problema desde cedo, é possível iniciar as adaptações em casa e na escola para que a criança leve uma vida normal. Se a criança tiver alguma dificuldade em algum dos desenhos é só procurar por um oftalmologista para receberem o melhor direcionamento.”, explica Filipe Cuvero, VP de Criação da Dentsu Brasil.
A Dentsu Brasil também criou um filme para divulgar a iniciativa. Com produção da Big Bonsai, o vídeo pode ser conferido nas redes sociais da marca. Assista:
Caso não consiga visualizar o vídeo clique aqui.
De acordo com Maristela Stoianov, especialista em Visão de Cores, na maioria das vezes, a pessoa passa por toda a infância e adolescência sem saber que tem daltonismo, descobrindo apenas na idade adulta.
“O diagnóstico precoce ajuda muito na inclusão da criança na escola, em casa etc. As pessoas afetadas pelo daltonismo são capazes de criar um mecanismo de adaptação como qualquer outra que tem uma deficiência. Geralmente, os daltônicos são surpreendentes.”, esclarece.
É o caso do grafiteiro Marcio Reis, que descobriu que tinha o distúrbio visual na escola. “Estava numa aula de Biologia e o professor mostrou aquele teste de daltonismo. Ele perguntou ‘que número vocês veem aqui?’, a classe respondeu ‘sete’. Eu não via número nenhum…”, conta.
Nessa época, ele sentiu na pele o preconceito dos colegas e a pressão em casa. “As crianças faziam bullying comigo por não saber que cor era ou por ter pintado algum desenho com a cor errada. Em casa eu também era muito reprimido. Mas é porque eles não entendiam o que era. Nem eu.”
Mesmo vivendo com uma condição que altera a visão das cores, Marcio foi atrás dos seus sonhos e se tornou grafiteiro. “Eu faço grafitti há 20 anos e a minha história sempre foi de superação. Acho que usei a deficiência como inspiração. Aí tudo mudou.”, diz.
“A partir do momento em que a criança descobre que ela é daltônica, ela pode criar estratégias para não precisar mudar quem ela é.”, explica Maristela.