Que o mundo está interligado e super conectado, não temos dúvidas. E a pandemia só comprovou isso ao diminuir a distância entre as pessoas, principalmente no mercado de trabalho. No entanto, os dados ainda reforçam o protagonismo da região Sudeste e, principalmente, da cidade de São Paulo devido a maior atração de investimentos. Segundo ranking elaborado pela Doing Business, do Banco Mundial, a capital paulista é a melhor cidade para se fazer negócios.
E na área de marketing esse cenário não é diferente. Um estudo da Rock Content, mLabs e RD Station apontou que a maior parte das agências de marketing do Brasil está concentrada na região sudeste, com o estado de São Paulo em primeiro lugar (36,44%), seguido pelo Rio de Janeiro (10,26%) e Minas Gerais (9,47%).
Há 16 anos o abismo entre as regiões brasileiras era ainda maior para quem estava empreendendo na área de eventos e live marketing. Mas, a visão estratégica – que veio de família e também foi conquistada durante os três anos em que estudei e trabalhei no exterior – foi fundamental para driblar situações adversas, administrá-las e criar soluções disruptivas para o setor. Foi assim que surgiu a Estalo, agência de marketing 360º, que já conta com escritórios em Salvador, São Paulo e no Rio de Janeiro. E, além de assinarmos a criação de ativações para grandes marcas, como Natura, Google, iFood, Pepsi e Buser, por exemplo, também somos responsáveis pela venda da Ambev no circuito do carnaval baiano e pela interlocução da marca com vendedores ambulantes tanto em Salvador, quanto em Olinda e Recife.
Foco na entrega e nas necessidades do cliente
Quando me perguntam como a Estalo tem se consolidado como referência em ativações de marketing, sempre ressalto a importância de fazer entregas que gerem valor aos clientes.
Muitas vezes, encontramos lacunas nos atendimentos no mercado de live marketing. Por isso, nos tornamos uma agência que não entrega só o que foi pedido, mas apresentamos soluções e resolvemos questões que, a princípio, podem não parecer do nosso escopo de trabalho, mas que são de suma importância para os nossos resultados e para gerar valor ao nosso trabalho perante o cliente. Essa atitude gerou confiança em nossos parceiros e, assim, ganhamos a concorrência em grandes projetos.
Enquanto uns choram, os outros vendem lenços
Atualmente, estamos caminhando na contramão do mercado de live marketing, que apresenta uma crise desde o início do lockdown – em fevereiro de 2020. E, mesmo com a liberação dos grandes eventos – em novembro de 2021 – o setor ainda tem enfrentado muita dificuldade.
Em contrapartida, só em 2020, crescemos 242%. Isso se deu enquanto 97% do setor de eventos sofria com as medidas preventivas de isolamento social, deixando de faturar, ao menos, R$90 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape).
Para nós, a pandemia também foi um momento muito difícil, mas nos reinventamos, aproveitamos oportunidades e colocamos nossas melhores ideias no papel para diminuir a distância entre os nossos parceiros e seus consumidores.
Dê olho nas tendências: tecnologia e sensações
Hoje, percebemos uma mudança no jeito de fazer live marketing. Após um hiato de dois anos sem grandes festivais de música, por exemplo, as marcas estão correndo para oferecer experiências cada vez mais personalizadas e emocionantes aos seus clientes.
Com o uso mais intenso de novas tecnologias, o apelo sensorial está sendo utilizado com maior ênfase. Em diferentes estandes de festas e festivais é possível ver o uso da tecnologia de realidade aumentada atrelada à inteligência artificial para criar experiências únicas aos visitantes.
Em nossos projetos, mesclamos as melhores opções de experiências, seja no offline, quanto no online e em imersões mistas. E conseguimos ótimos resultados. O mercado de eventos e live marketing tem novos paradigmas e nós, que atuamos no setor, precisamos estar atentos ao que o público valoriza e ao que é tendência no mundo.
*Maíra Holtz é sócia-diretora e fundadora da Estalo, agência de marketing 360.