Apple, Disney, Louis Vuitton e L'Oréal divulgaram grandes doações para ajudar na restauração, que levará anos para ser concluída.
Dois dias após o incêndio que destruiu parte da Catedral Notre-Dame, em Paris, diversas marcas – e, em alguns casos, também seus donos, em iniciativas próprias – e fundações anunciaram investimentos para ajudar a reconstruí-la.
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A reconstrução deve durar pelo menos cinco anos, segundo anunciou o presidente francês Emmanuel Macron.
O Grupo L'Oréal e a família proprietária do Grupo, Bettencourt Meyers, prometeram investir cerca de US$ 113 milhões na restauração. Já a família Arnault, proprietária da LVMH – dona da Louis Vuitton e da Christian Dior – deve doar US$ 226 milhões.
O conglomerado Kering – dono da Gucci e da Yves Saint Laurent – e a família Pinault, pretendem doar US$ 113 milhões por intermédio de seu fundo Artemis.
Tim Cook, da Apple, também anunciou publicamente que fará uma doação para ajudar na restauração, mas não detalhou valores.
A mais recente a anunciar doações foi a The Walt Disney Company, que divulgou a intenção de doar US$ 5 milhões em comunicado feito pelo seu chairman e CEO, Robert A. Iger.
Algumas estão estimulando doações nas redes sociais, como a empresa de consultoria e engenharia de Blockchain Crypto4All.
A Air France e a Air France-KLM anunciaram a criação de um fundo para angariar recursos para a reconstrução e ofereceram transporte gratuito para todos os parceiros oficiais envolvidos no projeto.
A Heritage Foundation pede doações em seu site, bem como o site de crowdfunding Leetchi.
A empresa de energia Total anunciou aporte e US$ 112 milhões, e a cidade de Paris e a região de Ile-de-France pretendem doar, respectivamente, US$ 56 milhões e US$ 12 milhões.
Estima-se que a restauração custe centenas de milhões de Euros por vários anos. O Estado francês vinha financiando uma restauração na Catedral, devido a danos do clima e da poluição, que teve orçamento de cerca de US$ 12 milhões.