MICE

123milhas é investigada pelo Procon-SP depois de suspender emissão de passagens

Segundo o órgão, decisão ocorreu devido à falta de respostas satisfatórias ao pedido de esclarecimentos.

O Procon-SP divulgou em 24/08 que foi instaurado um procedimento de investigação relacionado à agência de viagens 123milhas.

A decisão veio depois de a empesa não ter respondido de maneira satisfatória à solicitação de esclarecimentos preliminares encaminhado à empresa, de acordo com um comunicado da entidade.

O órgão de defesa do consumidor fez o questionamento à 123milhas depois do anuncio de que a agência de viagens irá suspender a emissão de passagens e pacotes da linha promocional com datas entre setembro e dezembro de 2023.

De-acordo com o Procon-SP, a etapa seguinte inclui a análise das reclamações que os consumidores registraram “para apurar eventuais irregularidades e a possibilidade de imposição de sanções”.

A instituição recomenda que as pessoas permaneçam tentando contato direto com a empresa, “solicitando o cumprimento da oferta e avaliando, com muito cuidado, toda e qualquer contraproposta ou compensação que for eventualmente oferecida”.

“Não conseguindo um acordo que considere satisfatório, os consumidores devem registrar suas reclamações no Procon-SP, ressaltando-se que aqueles cujos compromissos estão agendados para um período curto de tempo, podem recorrer ao Judiciário”, finalizou o comunicado.

Entenda o caso

A agência de viagens 123milhas divulgou, na noite de 18/08, que iria suspender as emissões de passagens e pacotes da linha promocional com embarque previsto para entre os meses de setembro a dezembro. A decisão abrange consumidores que adquiriram passagens com datas flexíveis.

Segundo um comunicado da empresa, os valores gastos que os clientes gastaram com produtos da linha “PROMO” no período “serão integralmente devolvidos em vouchers, com correção monetária de 150% do CDI”. Também segundo a nota, os vouchers podem ser utilizados para comprar outros produtos da 123milhas.

No comunicado, a 123milhas afirma que essa decisão aconteceu por conta da “persistência de fatores econômicos e de mercado adversos, relacionados principalmente à pressão da demanda e ao preço das tarifas aéreas”.

Foto: Divulgação