O governo da África do Sul anunciou a reabertura das fronteiras para turistas internacionais no dia 1º de outubro.
No entanto, o Brasil e outros países permanecem na lista de alto risco de contaminação, fazendo com que os viajantes não tenham permissão para entrar no país.
Mais sobre turismo no Brasil e no Exterior aqui.
Leia também: Setor de eventos da África do Sul apresenta novas medidas para a retomada.
As exceções serão aqueles com vistos de alta qualificação, diplomatas, esportistas e investidores.
“Concordamos que iremos gradualmente abrir nossas fronteiras e portos de entrada para viajantes internacionais, principalmente em primeira instância para viajantes de negócios e alguns turistas. Outros tipos de viajantes, como investidores vindo para a África do Sul e tripulações marítimas que precisam passar por um curto período de tempo atracado nos portos, também serão aceitos.”, disse o ministro de Relações Internacionais do país, Naledi Pandor.
Todos os turistas, incluindo aqueles de outras partes da África, serão obrigados a apresentar um resultado de teste negativo para a Covid-19 feito em menos de 72 horas ou permanecer em quarentena obrigatória de 14 dias.
De acordo com Pandor, as companhias aéreas serão obrigadas a garantir que os turistas que estejam viajando para a África do Sul tenham seguro viagem antes do embarque.
Países barrados
Além do Brasil, os países das Américas que permanecem barrados de entrar na África do Sul são Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Suriname e Venezuela.
Da Europa, estão na lista Albânia, Armênia, Áustria, Bélgica, Bósnia, Croácia, República Checa, Dinamarca, França, Georgia, Grécia, Hungria, Holanda, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Maldova, Montenegro, Macedônia, Portugal, Romênia, Rússia, Eslováquia, Suíça, Ucrânia e Reino Unido. Já os da Ásia são Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Índia, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Maldivas, Nepal, Omã, Palestina e Catar.
Os demais países, incluindo os do continente africano, podem enviar turistas à África do Sul. Além disso, se o passaporte do viajante de um país de alto risco indicar que ele passou dez dias ou mais em um país de baixo risco antes da chegada, ele será considerado como vindo de um país de baixo risco e terá a entrada permitida.
Segundo o ministro de Relações Internacionais, a lista será revisada a cada duas semanas, com base em dados semanais.