Uma pesquisa recente do Airbnb apontou uma tendência interessante para o mercado de aluguel de cômodos e apartamentos para o ano de 2021.
Segundo o AdWeek, as viagens domésticas continuarão como principal foco de viagens durante e após a pandemia. Mil pessoas foram entrevistadas, e um total de 62% disse que procuram fazer viagens curtas.
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Ao todo, 83% dos entrevistados se mostraram a favor da relocalização como parte do trabalho remoto. Vinte e cinco por cento acreditam que seriam capazes de “viver onde quiserem” e continuar a trabalhar remotamente.
Isso leva em conta, claro, que boa parte das empresas em todo o mundo já se adaptaram ao trabalho à distância, já que a pandemia fez com que a população procurasse evitar ao máximo sair de casa.
De acordo com o Airbnb, o período entre julho e setembro teve uma alta de 128% nas tags “realocação”, “trabalho à distância” e “testando novas vizinhanças”, o que aponta como, em virtude da pandemia, os usuários têm experimentado viagens curtas para conhecer novas regiões próximas aos locais onde moram.
É provável, portanto, que serviços como o Airbnb sejam mais acionados não apenas por turistas que estejam viajando pelo mundo, mas por pessoas que simplesmente querem aproveitar o contexto do trabalho à distância para realizá-lo de diferentes localidades.
Será interessante, portanto, observar como o mercado de aplicativos do segmento reagirá a essa tendência, já que, por isso, cidades que não são lá muito famosas pelo turismo devem começar a ter maior demanda de aluguel de apartamentos e casas.