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Brasil volta a cair no ranking da Icca

Em 2016, o Brasil caiu quatro posições e se colocou como o 15º país do mundo com mais eventos e congressos internacionais, segundo a International Congress and Convention Association (Icca).

Em 2016, o Brasil caiu quatro posições e se colocou como o 15º país do mundo com mais eventos e congressos internacionais, segundo a International Congress and Convention Association (Icca).

A entidade acaba de divulgar o seu ranking referente a 2017, e, novamente, o País perdeu posições, desta vez com o 16º posto, sendo ultrapassado pela Austrália. Em 2015, o Brasil era o 11º que mais realizava eventos e congressos internacionais no mundo.

O Brasil continua sendo o líder na América do Sul, mas quando o ranking é dividido por cidades, a primeira colocada da região é Buenos Aires, no 11º lugar.

Entre os países, o pódio segue inalterado, com Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, respectivamente. No caso das cidades, Barcelona saiu de um terceiro lugar em 2016 para a liderança no ano passado. Paris passou para a segunda colocação, seguida de Viena, Berlim e Londres. Esta foi a primeira vez que a cidade espanhola ocupa a liderança desde 2004.

Mercado

No ano passado, a Icca registrou um número recorde de 12.558 reuniões rotativas de associações internacionais, com 346 a mais do que no ano anterior. Este é o número já registrado pela entidade. A Icca identificou uma tendência de 50 anos de crescimento exponencial no número de reuniões de associações internacionais: o número dessas reuniões dobrou a cada dez anos.

“Em um mundo de ruptura e imprevisibilidade, o crescimento contínuo em reuniões de associações internacionais é uma anomalia bem-vinda, mas não é surpreendente. Ainda estamos em um período de mudança revolucionária em termos de avanços científicos e tecnológicos, que estão transformando os campos tradicionais de associação, como saúde e comércio. Para dar sentido ao tsunami de novos dados e informações, as comunidades associativas precisam se reunir. Não apenas em suas reuniões tradicionais e bem estabelecidas, mas também em novas reuniões especificamente inventadas para atender a novos campos acadêmicos ou para alcançar novos públicos. Estas são as pressões que acreditamos que continuarão a impulsionar o setor por muitos anos.”, afirmou o CEO da Icca, Martin Sirk.

CIDADES

Cidades

As cidades dos cinco primeiros do ano permanecem as mesmas desde 2015, mas o Barcelona ultrapassa os primeiros e segundos lugares, Paris e Viena, para conquistar o primeiro lugar com 195 encontros em 2017. Madrid permanece em sétimo lugar por mais um ano e o sétimo colocado de 2016, Amsterdã, deixou top 10, alcançando a 16ª colocação.

Países

Praticamente não houve muita mudança nos dez principais países do ranking. Como tem se tornado rotina da última década, os EUA permanecem na posição número um com 941 reuniões, sete a mais do que em 2016. A Argentina caiu dois lugares, passando para a 21ª posição.