O Instituto I.S recebeu um investimento de R$6,2 milhões para a restauração do prédio principal complexo ferroviário de Taubaté e sua plataforma de embarque. Com a missão de desenvolver projetos que fortaleçam os âmbitos socioculturais e econômicos nos municípios, ações e iniciativas voltadas para a sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento humano, a meta é fazer da estação um ambiente de inovação aberta com foco nas indústrias criativas, tecnologia, turismo e cidades inteligentes. A iniciativa está sendo viabilizada pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) junto aos apoiadores financeiros BNDES, EDP, MRS e Gestamp.
Denominado Estação do Conhecimento, o espaço impulsionará iniciativas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico.
“Esse tipo de atuação é fundamental para a sociedade e a economia. Estimulamos a captação de recursos humanos e materiais para atender importantes demandas que, por vezes, o Estado não consegue absorver. Nesse caso, podemos dizer que o terceiro setor é também responsável por gerar empregos, resgatar a essência histórica e cultural dos locais, criar oportunidades de aprendizados com foco nas novas profissões junto aos jovens e participar democraticamente no exercício da responsabilidade social e cidadania”, afirma Rodrigo França, fundador e presidente do Instituto I.S.
O planejamento da Estação vem sendo construído para que em 12 meses seja um hub de inovação e conteúdo, cumprindo um papel de empoderar a sociedade de forma que ela se desenvolva muito além do fator econômico. “Vamos planejar um espaço dedicado à inovação aberta, com auditório, coworking, laboratórios de mobilidade, segurança cibernética, cultura maker, economia criativa e turismo”, conta Rodrigo.
Inaugurada em meados do século XIX, a Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) – Estação Taubaté, por muitos anos, foi o principal meio de ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo do Vale do Paraíba. Datado de 1923, o complexo documenta a história da industrialização paulista e seu valor simbólico para a construção da identidade cultural da população local, especialmente no período do Ciclo do Café, e foi em 2021 declarado Patrimônio Cultural do Estado de São Paulo
Agora, em 2023, o objetivo é oferecer um ambiente de inovação aberto com foco na economia criativa e criação de cidades inteligentes.
“Seremos os primeiros no Brasil e o segundo no mundo a trazer esse ambiente dentro de uma estação ferroviária. Este capítulo é a continuação de uma história de mais de 3 séculos de legado em inovação, empreendedorismo e desenvolvimento”, finaliza o presidente.