Fórum Clia Brasil 2022

O momento não poderia ser mais oportuno para o mercado refletir sobre o mercado de cruzeiros. Com demanda represada e novos produtos à disposição, a temporada de cruzeiros 2022/2023 tem tudo para ser a maior da década. Com a duração prevista de quase seis meses – 29 de outubro a 20 de abril – contará com oito navios que ofertarão mais de 674 mil leitos, tornando possível ultrapassar os patamares de cruzeiristas embarcados em 2019/2020, último período de navegação realizado antes da pandemia do Covid-19. Sem contar a passagem de 35 navios de longo curso, que saem de destinos internacionais, param no Brasil e seguem seus itinerários, colocando o país de volta na rota de importantes armadores de todo o mundo.

É neste contexto positivo que a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos anuncia para 14 de setembro a realização do 4º Fórum Clia Brasil 2022, depois de um hiato de dois anos. O evento está previsto para acontecer na sede do Ministério do Turismo, em Brasília, e pretende reunir autoridades, órgãos, entidades e grandes players do mercado de cruzeiros em um dia de debates e reflexões sobre as tendências, metas, projeções e os desafios para o desenvolvimento desta importante atividade turística no país.

Marco-Ferraz: “Melhorar ambiente de negócios com proteção do meio ambiente e compliance em primeiro lugar”.

Apesar das expectativas positivas, existe a constatação de que os números poderiam ser bem melhores com avanços e ajustes na regulação, infraestrutura e desenvolvimento de novos destinos. “Por melhores que sejam as estimativas, o Brasil ainda tem muito para crescer. Se dividimos esses mais de 600 mil cruzeiristas pela população do país, vemos que não representam nem 0,5% do total. Ou seja, é uma penetração muito baixa ainda. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse número chega a 4%, nas Austrália, 6%. Se aqui nós chegarmos a 2%, já teremos cerca de 4 milhões de passageiros”, afirma Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

“O objetivo da CLIA é melhorar o ambiente de negócios para atrair mais Navios de Cruzeiros, abrir portas para os destinos, fortalecer o turismo e ter uma parceria de sucesso com o país e com as comunidades, gerando empregos e renda, sempre colocando a saúde e a segurança dos hóspedes, tripulantes e das cidades visitadas, a proteção do meio ambiente e o compliance em primeiro lugar”, completa Marco Ferraz.

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Mercado de cruzeiros marítimos é destaque em fórum no ministério do turismo