No final de Maio de 2020, em meio a pandemia do Coronavírus e durante os maiores protestos anti raciais já registrados nos Estados Unidos, o mundo acompanhou um fato histórico.
Dois astronautas embarcaram, na tarde do dia 30 em uma nave privada, a Crew Dragon Demo-2 da SpaceX, em cabo Canaveral, na costa leste da Flórida (EUA) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).
Dezenove horas depois, na tarde de 31 de Maio, Douglas G. Hurley e Robert L. Behnken acoplaram e desembarcaram com sucesso, marcando o início de uma nova fase para viagens comerciais e turísticas (clique e agende a sua) ao espaço.
Agora, o mundo acompanhará a missão tripulada histórica da SpaceX para assim dar início aos próximos passos. Isso significa que, a partir de agora, qualquer pessoa poderá ir ao espaço através de companhias como a SpaceX e a Boeing. Isso sem “intermédio total” da NASA. Isso porque a Boeing e a SpaceX conseguiram em 2017 autorização da agência espacial americana. para a realização de viagens com tripulações.
Segundo a SpaceX, quatro pessoas já compraram assentos para viajar pela Terra em 2021. A companhia ainda tem planos de enviar o ator Tom Cruise na Estação Espacial Internacional para gravar um filme, cujo nome não foi revelado. Por enquanto, a NASA e a SpaceX conversam sobre a possível produção.
O plano vem sendo desenvolvido há 10 anos através de uma parceria entre SpaceX e a NASA. A missão foi a primeira tripulada feita em solo americano desde 2011, ano em que o ônibus espacial Atlantis fez a última missão. Nos anos anteriores, os astronautas da NASA foram à ISS com foguetes russos lançandos do Cazaquistão. Sim, os americanos não estão orgulhosos à toa com o projeto da SpaceX.
Para o acontecimento histórico de Maio, a NASA planejava realizar uma grande comemoração, impedida pela pandemia de coronavírus (COVID-19). Em decorrência disso, a “cerimônia” foi virtual. O mundo inteiro acompanhou o lançamento através da NASA TV no YouTube ou pelo site oficial da SpaceX.
Três anos depois, o mundo poderá acompanhar se a SpaceX fará história e se moldará, de fato, as viagens comerciais ao espaço.