O setor de turismo está empolgado com a volta do Rock in Rio, que tinha sido adiado por causa da pandemia de Covid-19h. A expectativa do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB) é que o festival de música, que será realizado de 2 a 11 de setembro no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, gere uma receita de US$ 158,48 milhões (cerca de R$ 813 milhões).
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O-evento deverá gerar ainda R$ 7,93 milhões (cerca de R$ 40,7 milhões) de Imposto sobre Serviços (ISS) para o município.
Os cálculos do Rio CVB levam em consideração os gastos médios por pessoa com despesas de hospedagem, alimentação, transporte no Brasil, compras pessoais e turismo na cidade.
“O Rock in Rio já se consolidou como um dos maiores festivais do mundo e se tornou, junto com o réveillon e o carnaval, um dos principais eventos do Rio de Janeiro, gerando um impacto positivo para a cidade como um todo. Estamos muito otimistas com a realização do festival depois de uma pausa de três anos. Por isso, trabalhamos constantemente para captar novos eventos para a cidade, a fim de movimentar o turismo ao longo de todo o ano”, destacou Roberta Werner, diretora-executiva do Rio Convention & Visitors Bureau.
De acordo com o CVB, 100% dos leitos de hotéis do entorno do festival devem estar ocupados. Além da rede hoteleira, os demais segmentos do setor de turismo também devem ser beneficiados com a realização dos shows, pois os turistas aproveitam que estão no Rio para passear pela cidade.
“Nossa cidade tem uma vocação natural para grandes eventos e o Rock in Rio é prova disso. Depois de três anos, vamos receber centenas de milhares de turistas, querendo ver o maior festival de música do mundo. Um evento dessa magnitude e que carrega a nossa marca no próprio nome tem o enorme potencial de promover ainda mais o Rio, levantar a auto estima do carioca e girar a roda da economia com a geração milhares de empregos”, afirmou Antônio Mariano, secretário municipal de Turismo do Rio.
O RIOgaleão, com base nos voos previstos até o momento, espera um aumento de aproximadamente 22 mil passageiros entre os dias 1º e 15 de setembro, um crescimento de 11% em relação à primeira quinzena do mês de anterior. São esperados 133 voos extras para o período, em rotas já existentes, como São Paulo, Maceió, e Recife, e em três novos novos destinos: Curitiba, Florianópolis e Salvador.