'Todo Brasil é Turismo' mostra a abrangência e dimensão do setor

Mostrar o impacto da paralisação do turismo desde o início da pandemia de Covid-19 é o objetivo da campanha “Todo Brasil é Turismo”. 

Quando uma viagem ou um evento são realizados, mais de 500 atividades econômicas são movimentadas. Sem o turista, empregos e renda deixam de existir.

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Somente em 2020, 400 mil postos formais de trabalho foram extintos no turismo, ano em que o setor teve perdas de R$ 290 bilhões*. Muito além das associações ou interesses específicos de classe, a campanha quer sensibilizar a população sobre os efeitos que a paralisação do turismo tem em toda a cadeia produtiva. O impacto é amplo e irrestrito sem poupar nenhum integrante deste universo.

Nesse-contexto, um grupo de associações do turismo com o apoio do FGV Cemd (Centro de Estudos em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas) lançaram no Dia Nacional do Turismo, a campanha “Todo Brasil é Turismo”. 

“É uma atividade, às vezes invisível para a maioria dos brasileiros, de extrema importância econômica e social para o Brasil.”, afirma Lilian Carvalho, coordenadora do FGV Cemd (Centro de Estudos em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas), que cuidará da gestão da campanha. 

“Turismo não está restrito apenas a atividades diretamente relacionadas, como agências de turismo, hotéis, parques, navios ou eventos. Há milhões de trabalhadores que dependem dessa atividade.”, completa Lilian.

No hotel, sem hóspedes, perde o taxista, sem ter quem transportar; o recepcionista, que não tem quem receber; a cozinheira, com o restaurante fechado; o guia, que não tem a quem oferecer suas explicações; a garçonete da lanchonete do parque não trabalha; o agente de viagens que não faz atendimento; o artista do show não faz sua apresentação.