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Cristiano Muniz assume presidência do Grupo ABC

Executivo vai liderar conglomerado de agências, fundado por Guga Valente e Nizan Guanaes, que passam a integrar o Conselho do grupo.

Executivo vai liderar conglomerado de agências, fundado por Guga Valente e Nizan Guanaes, que passam a integrar o Conselho do grupo.

O Grupo ABC começou 2020 sob a liderança de Cristiano Muniz, que assumiu a presidência do holding no lugar de Guga Valente.

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Um dos fundadores do grupo, Valente passará a integrar o conselho composto por representantes do ABC, junto com Nizan Guanaes.

Com um histórico de 7 anos no ABC, Muniz participou ativamente do processo das aquisições do grupo desde 2010; e da venda do Grupo ABC em dois momentos: primeiro de participação minoritária para o Kinea em 2014, e depois de 100% do conglomerado de agencias para a gigante americana Omnicom/DDB em 2015. 

Na posição de CEO do ABC, o executivo tem o desafio de integrar ainda mais a holding ao universo Omnicom, não só no que se refere a gestão, tecnologias, novas plataformas e modelos de negócio, como também no alinhamento de contas globais.

“Meu papel é liderar um conglomerado de agências criativas com interlocução local e abrangência internacional, oferecendo aos nossos clientes o melhor dos dois mundos”, afirmou.

Cristiano Muniz, novo CEO do grupo ABC, e Guga Valente, que passa a fazer parte do conselho

O executivo de 46 anos retornou ao ABC como CFO em agosto de 2019, já em processo de sucessão. 

Nos últimos anos, assumiu a posição de head da Accenture Interactive para América do Sul Hispânica, com base em Buenos Aires, e retornou ao Brasil a convite da BRF como diretor global de gestão, onde permaneceu até agosto deste ano.

Guga Valente passa para Cristiano Muniz o comando de um conglomerado diversificado de agências que inclui África, TracyLocke, Interbrand, Track, SunsedDDB, Tribal Worldwide. Morya Sul e CDN.

“Os últimos dois anos foram de muito trabalho. Trocamos marcas, ascendemos lideranças e nos consolidamos como grupo moderno, de tecnologia avançada e modelo criativo diferenciado”, ressalta Valente.

O ABC, que no fim de 2015, fechou a venda de seus ativos para a gigante americana Omnicom/DDB, enfrentou os desafios de integração pós-venda numa combinação complexa com a recessão econômica. Segundo Muniz, “2019 foi o primeiro ano de estabilidade. Agora, a expectativa é de um 2020 muito positivo e de novas conquistas”.