Com a queda de mais de 25% nas ações da Meta, controladora do Facebook, Mark Zuckerberg, fundador da empresa, perdeu US$ 30,2 bilhões da fortuna depois da divulgação na noite de quarta de um resultado trimestral decepcionante para o mercado.
A queda de 25% no patrimônio líquido de Zuckerberg, que passou de US$ 120,6 bilhões para US$ 90,5 bilhões, fez o empresário de 37 anos sair da lista dos dez mais ricos do mundo de maneira inédita desde julho de 2015, segundo informações do Índice de Bilionários da Bloomberg.
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Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, lidera o ranking com patrimônio líquido de US$ 234 bilhões; logo depois vem Jeff Bezos, fundador da Amazon, com uma fortuna de US$ 176 bilhões.
A-perda de 8% no lucro líquido do Facebook, indo de 10,29 bilhões, no quarto trimestre do ano passado, quando comparado ao mesmo período de 2020, foi superior ao que era previsto pelos analistas. O lucro por ação foi de US$ 3,67, menor do que o consenso de US$ 3,85 da FactSet.
A rede social viu diminuir em cerca de 1 milhão a quantidade de usuários ativos diários no planeta inteiro, na comparação anual, atingindo uma média de 1,93 bilhão de usuários no quarto trimestre, um crescimento de 5% quando se analisa o comparativo trimestral.
A base de usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês)/ por outro lado, aumentou 4%, para 2,91 bilhões, em comparação ao quatro trimestre do ano retrasado.
O Brasil obteve o quarto maior volume de usuários mensais ativos do Facebook, com 127 milhões de pessoas, no terceiro trimestre do ano passado, de acordo com o mais novo relatório da Statista, uma empresa de análises de dados.
A Índia conta com a maior base de usuários mensais do Facebook, com 349,2 milhões.
Depois dela aparecem os Estados Unidos (193,9 milhões) e a Indonésia (142,5 milhões).
Mais ou menos às 15h (horário de Brasília), as ações da Meta estavam em uma queda de 25,9%, vendidas por US$ 239,13.
O valor é 37,6% inferior à alta histórica de US$ 383 em setembro do ano passado, época em que o valor de mercado da empresa foi superior a US$ 1 trilhão.
Atualmente, a empresa é avaliada em US$ 675 bilhões.