As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas.
Desde o final do Século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos.
As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1.500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país.
Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher, e, em 1977, o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países.
A data ganhou tanta força, que deixou de ser comemorada em apenas um dia. O mês de março passou a ser dedicado inteirinho às mulheres, com as marcas aproveitando a ocasião para a realização de ações promocionais, como forma de estreitar os laços com o público feminino.
Mas, será que temos realmente o que comemorar? Será que as mulheres só devem ser lembradas e respeitadas em um único mês? Certamente que não.
O importante é que muita coisa mudou nos últimos anos. Independentemente de termos uma data específica para comemorar, o que realmente importa é que as mulheres ganharam espaço, ganharam voz, e, hoje, não têm mais medo de irem atrás dos seus objetivos, principalmente na área profissional.
Infelizmente ainda temos muitas mulheres sendo humilhadas, tanto na vida profissional quanto na pessoal, mas, a luta pela igualdade e pelo empoderamento tem ganhado cada vez mais espaço e é isso que importa.
No mercado de live marketing podemos citar grandes nomes que fazem a diferença em suas profissões. Elas mostram, com a sua criatividade, poder de liderança, bom-senso e outros tantos adjetivos, que têm capacidade de gerenciar uma agência de sucesso e conseguem, com isso, mostrar a força do seu trabalho.
Uma homenagem especial a Fabiana Schaeffer; Marina Pechlivanis; Tatyane Luncah; Elza Tsumori; Silvana Torres, e tantas outras fazem com que o mercado de live marketing ganhe mais força a cada ano que passa, mas principalmente, porque mostram a força da mulher no mercado de trabalho.
Às marcas, resta criar ações realmente relevantes para homenagear todas as guerreiras desse País. Feliz Mês da Mulher!