Há 10 anos na Mutato, os sócios Daniel Cecconello, até então Chief Marketing Officer, e Décio Freitas, Chief Operating Officer, assumem a liderança da operação. Cecconello agora atuará como CEO, enquanto Décio segue na função de COO. O sócio-fundador Andre Passamani deixa o cargo de CEO da empresa que fundou em 2012 como uma startup da WPP, ao lado de Eduardo Camargo – que já havia deixado a operação em junho de 2023.
“A Mutato sempre operou como um hub de inovação com foco na promoção de conversas e ações de impacto sociocultural. Essa visão foi estabelecida de forma pioneira e muito bem-sucedida pelos sócios-fundadores e propagada dentro da empresa”, comenta Stefano Zunino, CEO do Grupo VML e country manager da WPP no Brasil. “Agora, o Daniel e o Décio têm a missão de dar um passo além, e pensar em novas formas de criar relevância para as marcas em meio a uma audiência muito fragmentada.”
A proposta da agência de se manter como a principal referência de conteúdo e influência do mercado passa também pela contratação de profissionais que têm ampla experiência no segmento. Entre eles, Felipe Muller, ex-Mynd e Spark, que assumiu em março o posto de diretor-executivo de estratégia; e Dindi Coelho, que iniciou sua carreira na Mutato e volta à empresa como VP de Criação após deixar a posição de LATAM Lead of Brand Studio & Integrated MarComms no TikTok.
“Sempre acreditamos no poder de construção de marcas através de conteúdo e hoje isso invariavelmente passa por uma colaboração com os creators. Trazer para casa lideranças com experiências sólidas no mercado de influência e em plataformas de mídia mostra como estamos unindo o melhor de uma agência criativa com o marketing de influência”, explica Daniel.
“Nossa visão é que cada vez mais o conteúdo criado pela Mutato é cocriado com influenciadores e creators, com a finalidade de aumentar a relevância da nossa estratégia e integrar a operação para o cliente com um diferencial criativo”, complementa Décio Freitas. “Sabemos que há muito barulho acontecendo hoje. Queremos abraçar esse barulho, participar dele sempre que houver aderência e fazer com que as nossas marcas estabeleçam assim relações de confiança e de relevância com os seus públicos.”
Segundo Andre Passamani, sucessão ocorre de maneira muito natural. “Daniel e Décio carregam a cultura da empresa no sangue. São corresponsáveis pela construção de uma marca sólida e uma operação que sempre buscou desafiar os modelos do mercado. Fizemos a Mutato juntos e a muitas mãos nesses últimos dez anos”, comenta.