Planejar ou executar

Quanto mais velha fico, mais constato que as coisas óbvias e fundamentais não são praticadas e que continuam sendo muito necessárias, até porque o conceito de fundamento é: base, alicerce, conjunto de regras básicas de organização e funcionamento de uma instituição.

Porém,  as coisas que nos fundamentam nem sempre são glamurosas, e, às vezes, convém vender a dificuldade para trazer uma solução “milagrosa”, como se essa existisse.

Não é planejar ou executar, e, sim, fazer os dois, obrigatoriamente e de forma cíclica. O velho PDCA não fica velho nunca! De que adianta contratar consultorias, realizar diagnósticos, realizar um plano brilhante com múltiplas fases e na hora de implementar a primeira fase não temos a disciplina, o método ou a equipe necessária para colocar em prática?

Não se trata de ser resistente e refratário aos novos conceitos, muito pelo contrário. Ler, aprender, pesquisar e conversar com públicos dos mais diversos só abre nossa mente empreendedora e nos ensina com os erros e acertos dos outros.  Mas os momentos de planejamento têm que acontecer!

Defina um momento fixo do ano em que você avaliará, com fatos e dados mais a sua experiência e da equipe, os resultados que tiveram até agora, seu cenário competitivo, suas fortalezas e fraquezas, oportunidades e ameaças.

Quais seus desafios? Quais as metas de curto e médio prazos – sempre metas numéricas. As comportamentais também valem, mas tem que ter uma forma de serem medidas.