Estudo

Como as marcas podem aproveitar os contextos e movimentos dos shows e eventos?

Entenda a maneira que a cena pós pandemia está moldando o mercado fonográfico e impactando a indústria de eventos musicais

O período de isolamento social afetou diversos setores da economia global, sendo o mercado fonográfico e os festivais de musica um dos mais evidentes.

Após a pandemia, o comportamento e a forma de consumo dos indivíduos mudaram, impactando diretamente na demanda de shows, festivais, consumo musical e a forma de se relacionarem com as marcas.

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De a acordo com teaser do estudo “Do palco ao publico”, ambos são reflexo da ligação do entretenimento com os movimentos sociais e culturais. Da mesma forma, eles veem cada vez mais em um misto de tecnologia, sustentabilidade, diversificação e experiências imersivas.

Muitas marcas já estão inseridas nesse universo porque veem ali parte de seus consumidores, por isso os investimentos em festivais aumentaram tanto, mas esse universo requer estratégias e é isso o que queremos trazer com o novo estudo”, comenta Julia Sobral, líder de negócio da Estúdio Eixo.

Novas oportunidades

Os eventos que já eram grandes, se tornaram cada vez maiores. Artistas nacionais lotando estádios, fechando cruzeiros e formando parcerias de sucesso. Além disso, temos shows em pontos turísticos, parcerias com streamings de transmissão e eventos além dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao mesmo tempo, as festividades também trazem pautas relacionadas à movimentos sociais. Promoção de sustentabilidade, line-up com artistas diversos que celebram diferentes culturas e a descentralização dos eventos são alguns exemplos.

Bud quer fazer fãs brasileiros viverem experiências icônicas no maior festival de música eletrônica do mundo, que acontece em outubro, em Itu (SP).Ingressos podem ser adquiridos pelo site oficial do Tomorrowland Brasil

Como as marcas podem aproveitar?

Neste contexto, ainda segundo o estudo, as marcas precisarão de mais empenho para conseguirem se conectar com o público, mantendo a atenção na importância da autenticidade, na relevância cultural e responsabilidade social. Confira, abaixo alguns exemplos trazidos pelo teaser:

Jovens que buscam o ao vivo no pós pandemia

As marcas podem construir jornadas da experiência nos festivais que sejam conexões com a necessidade desse público em retomar e ampliar os contatos físicos e as possibilidades da vida no offline.

Streamings como grandes portas de ativação

Os streamings furaram a bolha como catalisadores de artistas e produções culturais, fazendo com que uma alta audiência se concentrasse nessas plataformas e “estourassem” hits nas redes sociais. Para as marcas, estar lá é ganhar visibilidade amplificada pelos mais diversos públicos.

Diversidade para além do line-up, mas nas escolhas dos circuitos regionais

Escolher os circuitos fora do eixo RJ-SP é uma boa oportunidade de descentralização de espaços já muito concorridos e a possibilidade de alcance de novos públicos, podendo gerar conexão com novos consumidores.

Alto valor dos ingressos pode ser oportunidade de fidelização de clientes

Com o alto valor dos ingressos, as marcas podem usar seus programas de fidelidade para ampliar suas vendas e fornecer benefícios aos clientes. Com o aumento do consumo, podem ser estipuladas parcerias para programa de desconto em shows e festivais.