Setembro é meu mês de férias desde que comecei a trabalhar a long time ago.
Este ano, para aproveitar o Singularity Summit, decidimos voltar à Califórnia, vinte e três anos depois de termos estado lá pela primeira vez. Foi ótimo! Mundo cada vez menor, principalmente no setor de A&B, com estéticas e entregas semelhantes, apesar das diferenças de serviços, mas isso já é esperado e faz parte.
Na nossa primeira ida não fomos à região de Napa e Sonoma, hoje muito famosa e valorizada por seu vinho, então decidimos conhecer, entender a dinâmica e aproveitar!
Como não sou especialista, me abstenho de maiores comentários sobre isso, mas aqui entre nós, pelo conjunto da obra, sou 100% velho mundo… Mas ver que em 20 anos a Califórnia quase dobrou de população, se consolidando como o maior Estado americano em PIB e também em população, liderando esse crescimento seguido de perto pelo Texas, foi muito rico. E no que diz respeito a bares e restaurantes, efeito manada à parte, a profusão de boa comida com qualidade, cuidado e origem é uma constante, quase parte da paisagem.
Mas a Califórnia foi apenas o pano de fundo para um “causo” de consumidor que vivenciei lá e que quero dividir com vocês. Claro que tive que comprar umas garrafinhas de vinho, né? Já que tô aqui… Mas aquela “wine luggage” não é algo assim tão fácil de encontrar e como a prioridade era conhecer e não comprar, o tempo foi passando.
Como não conseguimos comprar a tal mala e a viagem estava no fim, já tínhamos decidido trazer apenas uma ou duas garrafas e despachar uma mala (só viajamos com mala de mão, uma para mim outra para meu marido, independente do tamanho da viagem).
Mas, resolvi tentar a Amazon… Na minha última compra com eles nos USA, há uns cinco anos, tive que usar um cartão de crédito americano de um amigo, pois não era aceito cartão internacional brasileiro.
Mas pensei: de lá para cá sou cliente deles no Brasil e este ano até expandiram as operações por lá então vou tentar comprar. Foi ridículo de simples: apenas tive que mudar o local de entrega para o hotel em San Diego; nem cartão tive que dar o número e a mala chegou em 40 horas!!!
Aí me veio na cabeça o Jeff Bezos… em 25 anos desde a criação da Amazon, é obsessivo não só em entregar o melhor, mas em estar na frente. Não importa o tombo na bolha de 2000, o fracasso do smartphone, a cobrança do mercado para que tenha mais lucro, pois proporcionalmente o lucro da Amazon é muito menor que Alphabet ou Microsoft, sua persistência na melhoria contínua e em antecipar o mercado é uma obsessão… o Kindle (do qual sou compulsiva, aumentou muito minhas metas de leitura anuais), o gigantesco back office, o rastreamento, a infinidade de itens, a expansão e integração de canais (Whole Foods, Amazon Go), a Alexa e muito mais, são decisões de “dono”, mesmo em uma empresa de capital aberto. Muitos fracassos virão, mas também muitos sucessos.
Mesmo que dê medo o controle que a AI já tem sobre nossas vidas e que vai aumentar ainda mais, é impossível não admirar os movimentos de Mr. Bezos. O que eu acho que o diferencia é que eles não se posicionam como uma empresa de tecnologia e sim como uma empresa de soluções, sejam elas quais forem. Por isso que dá mais medo ainda; a julgar pela persistência e nível de acertos, ele vai sim, dominar o mundo.
Bom, as férias acabaram e essa foi uma inspiração a mais da viagem para trabalhar e perseguir nosso sonho em nossa empresa…
Vamos em frente!!! 2020 está aí…