A Procter&Gamble disse não ter planos de patrocinar clubes de futebol no Brasil a curto prazo, após a experiência de estampar duas marcas na camisa do Flamengo: Duracell e Gillette.
O contrato de R$ 6,6 milhões em cinco meses foi negociado pela 9ine, empresa do ex jogador Ronaldo, e a P&G faz avaliações positivas. “Tínhamos uma necessidade de divulgar a linha de creme de barbear da Gillette e fazer com que as pessoas entendessem que a marca não é apenas lâmina de barbear. Outra marca foi Duracell. A meta era ganhar espaço no mercado do nordeste e também atingimos nossa meta”, disse Gabriela Onofre, diretora de assuntos corporativos.
A P&G, por meio da marca Gillette, irá focar seus esforços no futebol no patrocínio à Seleção Brasileira de Futebol, que dura até a Copa de 14. Em nível global, o anunciante é patrocinador também dos Jogos Olímpicos até a edição 2020.
Para ativar o apoio, a P&G lançou recentemente um comercial focado nas mães, que gerou grande repercussão no Brasil. O País é o segundo do mundo em acessos ao vídeo, com cerca de 1,5 milhão de visualizações, atrás somente dos Estados Unidos.
Sob o ponto de vista local, o anunciante patrocina seis atletas brasileiros que irão aos Jogos de Londres: o nadador Felipe França, os jogadores de volêi Jaqueline, Paula Pequeno e Murilo, o futebolista Paulo Henrique Ganso e a atleta de salto com vara Fabiana Murer.
As marcas que se envolverão com os atletas são Gillete (barbeador), Head & Shoulders (xampu), Oral B (higiene bucal), Ariel (lava-roupas), Pampers (fraldas) e Pantene (produtos para o cabelo).