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Apps de games ultrapassam 1,1 bilhão de downloads no Brasil

Da mesma forma que instalam muitos jogos, os brasileiros também desinstalam: 3 a cada 5 apps de jogos são desinstalados nos primeiros 30 dias.

De acordo com o estudo “O Estado do Marketing de Apps no Brasil 2021”, realizado pela AppsFlyer, os aplicativos de games bateram mais de 1,1 bilhão de instalações no primeiro trimestre de 2021, o que significa um aumento ano após ano de 15%. 

O país viu aumentar a leva de novos apps de jogos em 50%, o que faz com que a competição cresça bastante.

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Porém, da mesma forma que instalam muitos jogos, os brasileiros também desinstalam. Apps de games foram os que apresentaram a maior taxa de desinstalação entre todas as categorias de aplicativos, no comparativo do primeiro trimestre de 2020 e 2021: 67%. 

Isso-significa que 3 a cada 5 apps de jogos são desinstalados nos primeiros 30 dias após a realização do download.

Atento a essa competição, o marketing de apps de games aumentou gastos com aquisição de usuários de US$ 27 milhões no primeiro trimestre de 2020 para US$ 45 milhões no mesmo período em 2021. 

A maioria das instalações de apps de todas as categorias no Brasil são não-orgânicas. No primeiro trimestre de 2021, 76% das instalações de games foram não-orgânicas, impulsionadas por investimentos de marketing. Se comparados os primeiros trimestres de 2019 e 2021, as instalações não-orgânicas de apps de jogos cresceram 225%. 

Além da competitividade entre os apps e necessidade de maior investimentos em aquisição de usuários, o mercado brasileiro de applicativos de games continua apresentando uma grande oportunidade de crescimento: o Brasil ainda é o quarto maior mercado de apps em downloads, e no primeiro trimestre de 2021, apps de games chineses representaram 24% das instalações no Brasil, e apps brasileiros, apenas 1%. 

Outra revelação do estudo que mostra a oportunidade para apps de games é a de que essa categoria é a que mais atrai gastos dos consumidores, com aumento de 64% na receita no comparativos dos trimestres (2020 e 2021).