Barbados, um pequeno país localizado na América Central, se tornará em breve a primeira nação a lançar uma embaixada no metaverso.
Trata-se de uma manobra diplomática inédita com consequências ainda inimagináveis.
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O metaverso é uma palavra bastante genérica, que se refere basicamente a mundos virtuais 3D acessados pela realidade virtual ou aumentada.
Ativos e “terrenos” virtuais podem ser comprados no metaverso com dinheiro de verdade ou por meio das criptomoedas
O-governo de Barbados aprovou a embaixada on-line em agosto, com a intenção de aumentar a possibilidade de acordos bilaterais com outras nações do mundo.
“Esta é uma maneira de Barbados expandir suas missões diplomáticas além das 18 que tem atualmente com mais de 190 países ao redor do mundo. Isso nos permite abrir a porta, usando a diplomacia da tecnologia, que então se estende à diplomacia cultural – o comércio de arte, música e cultura.”, informou o governo em um comunicado à imprensa.
O governo firmou um acordo para desenvolver a embaixada com o Decentraland, uma empresa que desenvolveu sua própria plataforma de metaverso.
Segundo um representante da companhia, espera-se que mais organizações desse tipo ganhem terreno na plataforma, embora não tenha dado mais detalhes.
O governo de Barbados reconhece que muitos detalhes da iniciativa ainda estão em aberto. Mas representantes disseram que a embaixada não vai existir na plataforma Decentraland, mas também em aplicações de outras companhias.
Assim, a embaixada provavelmente permitirá o acesso por meio de aparelhos presentes no mercado, como aqueles criados pela Microsoft e pela Meta.
O governo divulgou ainda que vai emitir “e-visas”, mas não deu detalhes se tais vistos vão poder ser usados durante uma viagem real a Barbados ou só no modelo do metaverso.
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