O grupo Meta, donos do Facebook, Instagram e Whatsapp, anunciou, na tarde de terça-feira (dia 11), o seu mais novo projeto: o “Oculus Quest Pro”, sendo essa a versão mais moderna dos óculos de realidade virtual da empresa.
O novo produto promete captar de forma mais real as expressões faciais de seus usuários, além de trabalhar com uma realidade mista, manipulando objetos virtuais com as próprias mãos, que nem o Homem de Ferro faz em seus filmes.
Não é novidade que Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta e criador do Facebook, é apaixonado pelo metaverso. O anúncio da tecnologia veio através de uma live do Meta Connect 2022, onde houve o anúncio de diversos planos de lançamento da empresa.
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Um dos grandes temas debatidos foi a inserção no metaverso em si. Além de anunciarem que estão procurando formas de tornar o mundo da imersão digital mais acessível para todos, através dos celulares ou navegadores de rede, a Meta disse, sem dar muitos spoilers, que planeja criar espaços temáticos de séries como “The Office” ou de conteúdos da Dreamworks.
A Horizon Worlds, espaço virtual que está sendo desenvolvido pela empresa, também foi pauta. O plano é integrar esse universo com aplicativos de videochamadas como o Zoom, possibilitando às pessoas usarem seus avatares 3D em qualquer situação, e com pernas dessa vez, recurso que não existia até então. Antes os avatares flutuavam como fantasmas, agora até trend no TikTok eles poderão fazer!
Os jogos não poderiam ficar de fora. Segundo Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da Meta, esse segmento é importantíssimo no metaverso. E não é por menos, já que ano passado rendeu mais de 30 bilhões de dólares para desenvolvedores no geral.
Destaque para a parceria entre a Sony e a Marvel, que colocou grandes títulos como Homem de Ferro e The Walking Dead na ambientação do metaverso. Além disso, a Microsoft estabeleceu que seus jogos da Cloud Gaming, serviço que permite seus usuários a jogarem a partir da nuvem, dispensando computadores e console, poderão ser rodados pelo óculos de realidade virtual da empresa do Mark Zuckerberg.
Por fim, a Meta mostrou sua melhora no escaneamento de rostos pelo Codec. Diferentemente do Horizon, que tem uma abordagem mais divertida, essa tecnologia se propõe a criar avatares fotorrealistas, extremamente fieis à realidade. A empresa revelou que, além de melhorar ainda mais a imagem, os avatares poderão ser gerados por escaneamento feito por celulares, em mais um esforço para diminuir a dependência dos óculos em VR, e aumentar a inclusão no metaverso.
Vale lembrar que nenhuma das tecnologias tem prazo ou garantia de realização, mas como é legal ficar imaginando como seria se pudéssemos as experimentar.