Além de assistir várias palestras, conhecer as inovações apresentadas pelos expositores, estar em NY, por si só, já representa uma imersão no que existe de mais inovador para o varejo.
O poder de transformação que se encontra por lá é indiscutível, reacende nossa capacidade de ficar “espantado” e nos conduz a reflexões criadoras.
Como é revigorante olhar adiante, deixar de ver o mundo como óbvio e rotineiro, “parar e pensar” e, claro , admirar. Com certeza o futuro do varejo passa pelo poder do encantamento e constante inovação.
Muita coisa que foi falada nestes dias vem sendo repetida nestes últimos anos. Conceitos que foram consolidados e aperfeiçoados.
Observei uma proliferação de possibilidades de novos modelos de negócios para o varejo pautadas pelo 5G e os processadores quânticos.
No entanto, sem pessoas não há qualquer tipo de transformação. É o que deixou claro Peter Brook, diretor global de soluções omnichannel da Adidas. Em sua apresentação de 30 minutos sobre transformação digital, o executivo falou 10 segundos a respeito de tecnologia e no restante o foco foi nas pessoas.
Assunto recorrente em várias outras palestras, a importância da conexão humana é reverenciada como o insight mais desafiador: Como casar tecnologia com a experiência humana?
Como bem ressaltou o CEO da Starbucks, Kevin Johnson: “… os seres humanos precisam interagir…o mundo precisa disto…tecnologia deve ser usada para encontrar formas que ajudem a liberar tempo para as pessoas serem de fato, seres humanos…conversarem, terem contato olho no olho…”.
Assim, podemos apostar que as máquinas não vão substituir o homem. O elemento humano está a frente da tecnologia, com toda sua diversidade e inclusão. O resgate do humano dentro de um ecossistema sustentável e com responsabilidade social será a base para qualquer projeto inovador.
Outra tendência, que é realidade, e uma ótima notícia para o nosso mercado de full expereince, é a junção do Retail com Entretenimento.
Os espaços físicos precisam ser transformados e renovados, se tornando mídia. Constroem marca, branding e engajamento. É necessário criar integração, experiência, eventos e alavancar patrocínio.
Despertar no consumidor a vontade de compartilhar estes momentos. Aqui os exemplos são inúmeros e, nos inspiram cada vez mais a alçar voo com nossa criatividade.
Olhar para o passado também vale. Resgatar memórias. É a nostalgia se fazendo presente.
O importante é não perder de vista o propósito de sua marca e trazer a tona a sua mais profunda essência, com intensidade. Nada de superficialidade.
A Transformação é mais que uma necessidade é uma corrida. Correr risco faz parte, o importante é agir rápido com conteúdo e uma boa estória para contar. Afinal o novo publicitário será um storyteller.
E você está preparado para contar uma nova estória em 2020?