A Scopely é a nova dona de Pokémon GO e seus eventos de comunidade. A empresa americana, parte do grupo saudita Savvy Games, comprou a divisão de jogos da Niantic Labs por US$ 3,5 bilhões (R$ 20,34 bilhões).
Assim como Pokémon GO, outros jogos da empresa também “trocaram de mãos”: Monster Hunter Now e Pikmin Bloom também fazem parte dessa transação comercial. Entretanto, como o maior produto da Niantic, o jogo dos monstrinhos de bolso era o mais avançado na realização de eventos para a comunidade, então algumas dúvidas surgiram sobre o calendário da marca.
Os eventos de Pokémon GO ainda vão acontecer?
Dona de eventos como Pokémon GO City Safari e Pokémon GO Fest, a Niantic tornou-se famosa por engajar a comunidade global dos jogadores em várias ocasiões especiais. Ela também sempre manteve uma participação bastante ativa nas principais ações do setor gamer, como Brasil Game Show, gamescom latam e CCXP.
Agora, com a venda para a Scopely, a Niantic se separa da produção de jogos, o que pode ter causado algumas dúvidas na comunidade de Pokémon GO em relação aos seus eventos favoritos. Felizmente, não há o que temer, pois nada mudou.
Quem assegurou que o calendário do jogo segue incólume é Eric Araki, country manager da Niantic para o mercado brasileiro. Uma postagem em seu perfil no LinkedIn assegura que os eventos de Pokémon GO continuam, e que nada vai mudar para o usuário final.
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“Vocês já devem ter ouvido de outros lugares. Mas é sempre importante ouvir da gente, também. Pokémon GO, Monster Hunter Now e Pikmin Bloom terão um novo lar sob as asas da Scopely e sob a solidez do grupo Savvy Games Group. E este é um passo incrível!
Continuidade e melhorias são as palavras aqui. Nossos jogos continuarão sendo conduzidos pelas mesmas equipes apaixonadas. Eventos globais, como as três edições do GO Fest, continuarão conforme planejado, bem como suas edições Globais que celebraremos in-loco, em grande estilo e junto das comunidades brasileiras.
Nós, do time desses jogos, continuamos com nossa paixão de juntar pessoas na vida real por meio das mecânicas, de eventos e experiências únicas que tocam as vidas de tantas pessoas. Estamos super entusiasmados pelo futuro ao lado de gente tão apaixonada por comunidades e experiências quanto nós mesmos.
O time da Scopely demonstrou muito apreço por tudo o que foi feito até agora, em todas as regiões. É natural; dá para contar nos dedos de uma mão jogos que conseguem trazer tantos sorrisos, mudar tantas vidas e criar tantas conexões únicas. E querem nos ajudar a tornar nossos games os melhores possíveis.
Pois é, esta é uma nova fase emocionante para todos nós. Estou extremamente orgulhoso de poder dizer que vamos continuar a dar o nosso melhor para nosso público. Afinal, temos bastante trabalho para preparar os próximos 10 anos de experiências incríveis para nossos jogadores!”
Eric Araki, country manager da Niantic Labs
Pokémon GO foi lançado em julho de 2016 como um licenciamento de conteúdo obtido pela Niantic para a Pokémon Company (esta, propriedade da Nintendo, GameFreak e Creatures), e rapidamente tornou-se um dos maiores sucessos das lojas por onde passou.
O seu principal recurso é usar as câmeras dos dispositivos como ambiente de realidade aumentada, empregando geolocalização para que o usuário caminhe – literalmente – em busca de capturar monstrinhos de bolso.
Algumas atualizações depois, o jogo ganhou outros recursos, como batalhas de ginásio e lutas contra a Equipe Rocket, adicionando um tom narrativo ao produto.
A Scopely não informou quais os planos para Pokémon GO (ou seus eventos), mas ao menos por enquanto, parece que os fãs não terão preocupações.
Redator
Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.
