Realidade aumentada baseada em machine learning está no DNA do primeiro CEO físico e digital (phygital) do mundo. O projeto foi criado por uma jornalista gaúcha para explorar a nova comunicação e resultou no lançamento de uma empresa.
No primeiro mês de faturamento, a Euvatar Storyliving levou realidades mistas, inteligência artificial e construção de comunidades para evento do mercado imobiliário com Valor Geral de Vendas (VGV) de R? 300 milhões.
À primeira vista pode parecer mais um influenciador digital. O tom lúdico esconde a complexidade de novas tecnologias abordadas pelo personagem chamado Euvatar. Meio humano, meio máquina, o Euvatar foi criado em 2021 para representar as mudanças sociais e de mercado.
“Ele é um personagem phygital por entender que, nesse universo rápido e tecnológico, a nossa maior riqueza ainda é humana. Embora a inteligência artificial avance para um mundo cada vez mais automatizado, ela depende da subjetividade e essa é a voz que o Euvatar ecoa para o mercado”, conta Flávia Peres, idealizadora do personagem.
“Na era da realidade mista (física e digital), o protagonismo é do espectador que, agora, interage e vive histórias de maneira mais profunda. Tecnologias de inteligência artificial, realidade aumentada e realidade imersiva proporcionam interação com o enredo de forma realista. Não estamos mais falando de storytelling, mas da experiência e da autonomia: isso é storyliving”, completa Flávia.
Avatares gerados por inteligência artificial, tokens de acesso à comunidade, experiências de realidade aumentada e realidade imersiva amarraram a campanha para a construtora Melnick, no Rio Grande do Sul, que espalhou portais de realidade aumentada por Porto Alegre.
Maior da história, na 12ª edição do tradicional evento da construtora foram distribuídos mais de 2 mil avatares criados por inteligência artificial que darão acesso à uma comunidade em torno da empresa. “A tecnologia está presente, mais acessível, e permite praticamente tudo”, pontua a jornalista. “O grande diferencial deste mercado está na curadoria. Quem entende o porquê do uso e enxerga as possibilidades. É isso que fazemos”.
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