Uma boa cenografia é algo fundamental para toda experiência ao vivo, é só olhar para os festivais de música e parques temáticos, que parecem nos levar para outro universo.
Porém, quem faz isso com maestria são as exposições, que, além de nos maravilhar com os seus detalhes, nos colocam para refletir sobre temas importantes.
Realizadas pela DC Set e Hit Makers, as exposições da “Frida Kahlo, uma experiência imersiva” e “The Art of Banksy: Whitout Limits”, que ficam em cartaz até o dia 30 de abril no Shopping Eldorado em São Paulo, são um grande exemplo disso.
Com o objetivo de explorar o mundo criativo dos dois artistas, as atrações unem a beleza com a tecnologia para proporcionar uma imersão única ao público. A sensação não é a de que estamos em uma exposição de arte, mas sim dentro da mente genial dos artistas icônicos.
As exposições já fizeram sucesso internacionalmente, mas no Brasil elas estão mais robustas ainda, já que por aqui não há dúvidas: a cenografia precisa ser elaborada para atrair.
“O Brasil é um dos grandes expoentes mundiais quando o assunto é Live mkt. E as exposições de Banksy e Frida Kahlo, na versão brasileira, são mais uma demonstração da nossa capacidade criativa e de entrega. Trouxemos dois conteúdos consagrados internacionalmente para o Brasil e potencializamos ainda mais a experiência de ambas as exposições para o público final. Novas salas cenográficas foram construídas, conteúdos inéditos foram apresentados, e diversos ambientes receberam ainda mais destaque quando comparados ao seu formato original”, comentou Fernando Ligório, CEO da Hit Makers, responsável pelas duas mostras.
Nós visitamos a mostra e vamos listar alguns alguns motivos pelos quais todo profissional de brand experience deveria passar por lá:
Muito além das obras de Frida Kahlo
A trajetória pessoal de Frida Kahlo é o grande foco da narrativa na exposição em sua homenagem. A ideia da mostra vai além de simplesmente contar tudo sobre a artista mexicana, fazendo com que o espectador “sinta na pele” o jeito de Frida pensar e retratar a realidade ao seu redor.
Com aplicação de uma cenografia bem intimista, a experiência retrata com maestria todas as dificuldades que ela passou no decorrer da sua vida, o que se refletiu diretamente em sua obra. Apesar dos problemas, Frida sempre foi reconhecida por suas cores fortes e alegres, que deram tom e inspiram toda a produção artística da mostra.
O retrato sensível de seu acidente
Um dos pontos altos da exposição é aquela que retrata o sério acidente que Kahlo sofreu durante a sua juventude a deixou paraplégica por anos – o retrato foi feito por meio de uma animação tridimensional, utilizando vários projetores, e é de tirar o fôlego.
“Uma eternidade de cama”
Em outra sala, temos a sensação de angústia da protagonista em sua recuperação do acidente.
Acamada e imóvel por um longo período, Frida seguiu enxergando o mundo pela janela ao seu modo. O período é tratado em um conteúdo com projeção mapeada de alta qualidade, repleto de cores, fotos reais e formas inspiradas na obra da artista, o que resultou em um ambiente belo e extremamente reflexivo.
O seu próprio retrato
Famosa por seus autorretratos, o evento também convidou o público a colorir alguns desenhos do rosto da artista. Em uma experiência bem interativa, o salão que simula em uma cenografia fantástica um vilarejo mexicano, convida o público a recriar novas possibilidades de retratos da artista, utilizando tecnologia e encantamento.
Um convite à vivência de Frida
Outro destaque é o conteúdo em VR ao fim da exposição, oferecida pelo Bradesco. Ali é possível literalmente “viver” a vida de Frida Kahlo e enxergar o mundo exterior pelos olhos da artista, durante 10 minutos.
Arte e crítica social, unidas com maestria
De uma forma completamente diferente, a exposição de Banksy não perde em qualidade para a de Frida.
O artista britânico é conhecido por abordar temas sociais e políticos de uma forma incisiva, além de manter a sua identidade em segredo até os dias de hoje. Por conta disso, a pegada da exposição é menos biográfica, e assume um tom de crítica – algo inevitável se tratando de Banksy.
Hora da revista
Logo na entrada da exposição, o público passa por um “detector de metais” com uma cenografia inteira em preto e branco. Fazendo referência direta à Dismaland, um “parque” criado pelo próprio artista e inaugurado em 2015 na Inglaterra, a sala revela a pegada do artista com o seu maior projeto: a grande sátira aos parques da Disney e uma oportunidade para vários artistas mostrassem seus trabalhos.
Grafite em escombros?
Há também um cenário baseado na Guerra da Ucrânia, já que Banksy fez diversos grafites em destroços gerados pelos conflitos. No ambiente foram aplicados efeitos reais que traduzem todo o peso da guerra, e exibem como a obra do artista também é vivida por aqueles que a estão vivenciando.
Assim como na exposição de Frida, este é um momento onde a cenografia detalhista da atração nos coloca para refletir sobre um tema tenso, mas que, por estar a oceanos de distância, parece ser invisível para nós.
Ativações temáticas
O local conta também com ativações das marcas patrocinadoras das exposições, assinadas pela agência Voe Ideias. As experiências propostas pelo Bradesco, em Frida Kahlo, e Tiger, na exposição de Banksy, se mostram muito entusiasmadas ao entrarem em contato com o mundo criativo de dois expoentes da arte mundial.
“Para nós do Bradesco é um prazer, né? Poder falar e celebrar a vida e a arte de uma artista tão importante do século XX!”, disse Nathalia Garcia, Head de Marketing da Bradesco.
“Estamos muito felizes em estar aqui nessa parceria. Nós acreditamos que (a exposição) será uma ótima plataforma de experimentação para a marca Tiger”, celebra Vanessa Brandão, Diretora de Marketing do Grupo Heineken no Brasil.
Você pode conferir as exposições até o dia 30 de abril, através dos links: