O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou no dia 17 de julho que, a partir de 2021, os principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos terão os direitos globais estendidos de maneira automática para os Jogos Paralímpicos.
A decisão faz parte do novo plano de marketing da entidade, que quer gerenciar os direitos internacionais de forma conjunta, e acaba com as negociações separadas que ocorriam entre as marcas e o próprio COI ou o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).
“Faz mais sentido para o COI, para nós e para os patrocinadores, que receberão os Jogos Paralímpicos como parte do pacote. É um processo de uma venda em vez de dois em momentos diferentes. Isso traz mais segurança e estabilidade para nós e para o COI, e achamos que podemos gerar mais receita com isso.”, afirmou o presidente do IPC, Andrew Parsons, em entrevista ao site britânico Inside The Games.
Atualmente, apenas cinco dos 13 parceiros do COI também possuem parceria com o IPC (Atos, Panasonic, Samsung, Toyota e Visa).
Os outros oito (Alibaba, Bridgestone, Coca-Cola, Dow, General Electric, Intel, Omega e Procter & Gamble) são patrocinadores apenas do COI, enquanto Allianz, BP, e, mais recentemente, Asics têm acordos apenas com o IPC.
Até o final de 2020, pós-Jogos de Tóquio e antes da nova regra entrar em vigor, sete destes contratos de patrocínio irão expirar. São eles: Atos, Coca-Cola, Dow, General Electric, Procter & Gamble, Samsung e Visa. Até lá, no entanto, haverá negociações para possíveis renovações, já submetidas à decisão de gerenciar os direitos de forma conjunta.
Como parte do novo processo, o IPC manterá a opção de assinar parceiros específicos para os Jogos Paralímpicos em categorias não competitivas. Especula-se também que o IPC vai receber um aumento significativo em seu financiamento do COI sob o novo acordo.