Fidelização: seria uma via de mão única?

O sonho de toda marca é fidelizar seus clientes. Ter uma clientela fiel traz diversos benefícios para qualquer tipo de negócio.

Mas, essa conquista não acontece da noite para o dia. É preciso muito trabalho e muita dedicação para conseguir, primeiro, conquistar o cliente, e, segundo, para mantê-lo ao seu lado.

Em uma semana que não se fala de outra coisa que não seja a Black Friday, que oficialmente acontece no dia 23 de novembro no Brasil, uma pergunta precisa ser feita: Será que apenas descontos são suficientes para fidelizar um cliente?

A fidelização de clientes nada mais é que tornar um cliente esporádico em um que sempre (ou na maioria das vezes) que precisa do seu produto ou serviço escolhe comprar na sua empresa e não em seus concorrentes.

A fidelidade não é uma exigência, mas sim, uma escolha do seu cliente, e, para que ele faça essa escolha, duas coisas são fundamentais: simpatia e confiança.

Quando nos tornamos fiéis a uma marca, produto ou serviço, é sinal de que ela está atendendo às nossas necessidades. Mas, se colocando no lugar do cliente, quem ganha mais com essa fidelidade?

Lógico, a partir do momento em que escolhemos comprar sempre a mesma marca de café, por exemplo, é porque gostamos do sabor, da qualidade do produto, e, porque não dizer, do seu preço. Sendo assim, acabamos não experimentando outro, afinal, para quê fazer isso se o nosso tradicional entrega o que queremos e nos satisfaz?

Nessa conta, ambos saem ganhando, tanto a marca quanto o consumidor. Mas, por que não arriscar e experimentar outra marca? Que garantias temos de que não vamos encontrar as mesmas qualidades em um outro produto similar, que, de repente, nos oferece um preço mais baixo?

As pessoas, de um modo geral, não gostam de mudanças. É a velha máxima de que em time que está ganhando não se mexe.